25% das empresas referiram a ameaça como uma das mais prováveis de se concretizar num estudo da Marsh & McLennan.
O risco inerente à cibersegurança das empresas foi o quinto mais citado no estudo “A Visão das Empresas Portuguesas sobre os Riscos”, que o grupo Marsh & McLennan realizou. Na segunda edição do trabalho, a ameaça foi referida por 25% das participantes num inquérito que abrangeu mais 150 organizações, de 21 sectores, como uma das mais importantes a considerar.
O estudo procura explicitar a importância que as empresas portuguesas estão a dar à gestão e à mitigação dos riscos, analisando-os por cinco categorias: económicos, ambientais, geopolíticos, sociais e tecnológicos. Assim chegou à conclusão que “apenas” 38% lhe dá elevada relevância e 3% não sabe explicitar a tendência do valor orçamentado para gestão de riscos em 2016. Cerca de 27% até deverá diminuir, face a 46% onde valor estabilizou e 24% nas quais aumentou.
O trabalho surge no seguimento da apresentação do Global Risks Report 2016, em Davos, desenvolvido pelo World Economic Forum e que contou com o apoio do grupo MMC, entre outros.
Cinco riscos mais prováveis em Portugal
‒ “instabilidade política e social”, segundo 48% das empresas inquiridas;
‒ “crise financeira / crises fiscais” citado por 40%;
‒ “recessão”, referido por 33%;
‒ “concorrência”, por 28%;
‒ “ciberataques”, citado por 25%.