A empresa registou em 2015 uma facturação de 9,59 milhões de euros, 75% na área de infra-estruturas de comunicações.
A Decunify cresceu 25% em volume de negócios, durante 2015 face a 2014, ao registar um volume de negócios de 9,59 milhões de euros. A área de infra-estruturas de comunicações (passiva, activa e WiFi) teve o maior contributo para o número anual, representado mais de 75% da facturação.
Em entrevista para o Computerworld, o CEO da empresa, José Manuel Oliveira, revela que equaciona adicionar serviços de consultoria em comunicações, à oferta da organização. Num comunicado, a Decunify diz ter notado “uma apetência do mercado para investir numa maior diversificação de soluções além das áreas tradicionais”, destacando a de multimédia e video-conferência.
Durante 2015, a empresa incluiu na sua carteira de clientes a Brisa, Unicer, Sonae, APDL, Procter & Gamble, Ikea, entre outras. A criação de um departamento de marketing, para abordar “o mercado de uma forma agora mais estruturada”, foi uma das apostas no exercício anterior.
Para o de 2016, a Decunify prevê um crescimento de 10%. “Queremos passar os 10 milhões de euros, pela primeira vez,” declara José Manuel Oliveira, CEO da empresa.
As áreas de negócio estratégicas para alcançar esse objectivo são as de Business Analytics, mobilidade e o eixo dos serviços, o que poderá levar ao crescimento da equipa, avança a organização.
Computerworld ‒ Além da área de soluções multimédia que outras tiveram evolução de destaque?
José Manuel Oliveira ‒ Notamos crescimento nas áreas da mobilidade e de vídeo conferência.
CW ‒ Quantas pessoas trabalham actualmente na Decunify? Que número de trabalhadores prevê contratar durante 2016?
JMO ‒ A equipa cresceu cerca de 20% em 2015 e temos mais de 60 colaboradores directos. O crescimento da nossa equipa está intimamente ligado às oportunidades de negócio que possam surgir, e esta realidade é transversal a qualquer função dentro da organização.
Em termos de estratégia iremos crescer na área dos serviços, mas novas admissões serão sempre equacionadas com base em necessidades criadas por novos projectos.
CW ‒ Quanto representam os serviços na facturação da empresa? Que novas ofertas pretendem desenvolver para impulsionar a área?
JMO ‒ Cerca de 40%. Os serviços representam uma percentagem cada vez maior na nossa facturação será sem dúvida, uma das nossas áreas em expansão. Estamos a pensar disponibilizar serviços de consultoria em comunicações, aproveitando a experiência e conhecimento desenvolvidos nos projectos que temos implantado ao longo dos anos.
CW ‒ Com que estratégia e prioridades querem desenvolver o negócio de Business Analitycs? Qual é a plataforma de analítica que suporta a vossa oferta?
JMO ‒ Sendo o Business Analytics uma ferramenta essencial para gerir melhor o negócio de determinadas áreas, a nossa estratégia é sermos flexíveis e ágeis na procura de soluções adequadas para os nossos clientes.
CW ‒ O que querem fazer de diferente na mobilidade em 2016 (esta área da vossa empresa parece já ter sido alvo de aposta específica em 2015)?
JMO ‒ A mobilidade deixou de ser uma tendência e, cada vez mais, faz parte da execução da estratégia das empresas. Dado que mais áreas, negócios, parceiros e clientes adoptam a mobilidade para aumentar colaboração, rapidez e agilidade na análise e execução de processos, a Decunify está em permanente actualização nesta área.
CW ‒ Prevê que haja muitas empresas em 2016 a adaptarem a sua infra-estrutura de comunicações para adoptarem cloud computing? Que percentagem dos clientes da empresa deverá fazer isso?
JMO ‒ Ainda não será significativo. No entanto, nesta área, estaremos focados na oferta de infra-estrutura e segurança.
CW ‒ Quantos clientes tem a Decunify?
JMO ‒ Mais de uma centena de clientes.