A estrutura com 230 profissionais vai ter mais 30 e sobrevive à consolição realizada numa rede que era de 21 centros.
João Couto, director-geral da Microsoft Portugal
O centro de suporte da Microsoft Portugal vai manter-se e crescer apesar da consolidação realizada pelo fabricante à escala mundial. A rede de 21 unidades passa a ser de sete, sendo de Portugal e da Roménia, os dois a funcionarem na Europa.
Em processo de contratação para a estrutura portuguesa está um conjunto de 30 profissionais, para reforço de uma equipa existente de 230. Fonte da empresa estima que até ao final do ano haverá mais contratações, não havendo um número definido.
A quantidade de clientes suportados deverá aumentar, embora o fabricante não avance com detalhes. Apesar de ganhar o estatuto de mundial, a unidade manterá a área de acção prestando serviço em tecnologias de cloud computing ‒ Office 365 e Azure ‒ para toda a Europa ocidental, central e de leste, além de África.
Manter o centro em Portugal envolverá um investimento anual de 21 milhões de euros por parte da Microsoft Corporation. “As razões para a escolha do país são a qualidade e capacidade dos seus recursos humanos, e também uma boa relação de produtividade no contexto qualidade-custo”, diz um comunicado.
O mesmo recorda que o centro quase triplicou a sua dimensão nos últimos dois anos, e que a tendência é para continuar a crescer a um ritmo acelerado, por prestar serviço de apoio a utilizadores de cloud computing, área que “mais cresce em Portugal e no mundo”.
“O potencial de crescimento deste tipo de serviços é muito elevado, por mérito próprio do nosso contexto económico-social, mas também porque estamos a trabalhar as tecnologias mais promissoras para a empresa”, comenta João Couto, director-geral da Microsoft Portugal.
Evolução do centro
‒ Em Dezembro de 2013, a Microsoft contratou 25 técnicos altamente especializados, aumentando a equipa do centro para 110 pessoas;
‒ Durante Julho de 2014 a equipa foi reforçada com 15 recém-licenciados;
‒ Três meses depois a Microsoft Portugal assinou um memorando de entendimento com a AICEP e ministério da Economia, comprometendo-se a fazer crescer o centro para 200 pessoas, o que levou à contratação de mais 50 profissionais;
*Com comunicado