HPE corre para o segmento da hiperconvergência

A empresa quer lançar um produto no final de Março, revelou a CEO da empresa, Meg Whitman, na apresentação de resultados financeiros.

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Meg Whitman, CEO da HPE

 

A Hewlett Packard Enterprise quer entrar no segmento de TI caracterizado pela hiperconvergência de sistemas,  o qual está em rápido crescimento, mas também lotado com oferta. A CEO da empresa, Meg Whitman, revelou durante a primeira apresentação de resultados, desde a cisão da HP, que o fabricante pretende lançar um novo produto ainda em Março.

O novo sistema parte da tecnologia do servidor de virtualização Proliant, disse Whitman, prometendo depois, custos 20% inferiores aos proporcionados pela  Nutanix, startup precursora do segmento. Os sistemas de hiperconvergência combinam funções de armazenamento, computação e redes num único produto, muitas vezes vendido como uma “appliance”.

São uma evolução dos sistemas de convergência, mas com componentes ainda mais integrados. Como os Vblocks da VCE, tendem a ter produtos de alta gama adaptados para volumes de trabalho específicos em grandes empresas. Mas têm encontrado aceitação em empresas de média dimensão e tendem a custar menos necessitando de menos adaptação.

A IDC diz que se estão a tornar populares para a execução de virtualização de desktops, mas evoluíram também para o suporte de outras cargas de trabalho. IDC espera que o mercado de hiperconvergência cresça 60% por ano até 2019, chegando a quase mil milhões de euros à escala mundial.

“As duas últimas semanas têm sido emocionantes, com todo o sector instituído das TI a voltar a sua atenção para a Nutanix e a validar essa infra-estrutura hiperconvergida como nova realidade do centro de dados”, confessa  Sudheesh Nair (Nutanix).

Isso explica porque a HPE se apressa a entrar no mercado. Contudo está longe a de ficar só. Ainda esta semana, a Cisco disse que vai entrar no mercado também, com um produto co-desenvolvido com a Springpath.

E entretanto a Nutanix está obter grande atenção. “As duas últimas semanas têm sido emocionantes, com todo o sector instituído das TI a voltar a sua atenção para a Nutanix e a validar essa infra-estrutura hiperconvergida como nova realidade do centro de dados”, confessa o presidente da empresa, Sudheesh Nair, num comunicado.

Queda nas receitas e lucro

Na última quinta-feira, a HPE revelou o resultados financeiros do seu primeiro trimestre completo como empresa independente. Facturou 12,7 mil milhões de dólares, valor que caiu 3% face ao ano passado, mas menos do que o lucro: recuou  50% para 267 milhões.

Esta última foi associada aos custos da cisão, diz a empresa.




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