Melhor do Mobile World Congress não é para comprar

O espectro não licenciado deverá dominar o certame, acima do patamar dos projectos baseados em 5G, dos novos smartphones, dos PC híbridos, robôs, entre outros.

Mobile World congress

Os operadores de comunicações móveis basearam durante anos o seu negócio em frequências exclusivas, distribuídas através de leilões ou concursos, mas hoje olham para outras bandas, de utilização gratuita. Não é só porque o espectro não licenciado livre, pode ficar disponível com menos burocracia, mas também devido a ser abundante.

Os consumidores já usam o recurso todos os dias quando deixam os seus smartphones passarem a usar as redes Wi-Fi em casa ou num café. (O Wi-Fi é a maior história de sucesso do espectro sem licença.) Os operadores têm interesse nisso, considerando que  lhes permite aliviar o volume de tráfego nas suas redes móveis.

Mas há outras maneiras em que os dispositivos móveis, assim como a Internet das coisas, começam a tirar vantagem deste tipo de espectro. O recurso não está livre para qualquer um, mas permite que os inovadores coloquem novos tipos de redes e dispositivos a funcionar, enquanto eles não impedem outros de de usarem a banda.

As frequências não são as mesmas em todos os países, mas algumas bandas são quase universais. Os benefícios podem ser mais evidentes em várias áreas durante o Mobile World Congress, desde a evolução da 5G, mas ainda da 4G, da IoT.

Os robôs, automóveis conectados e a realidade virtual serão “estrelas” no congresso, mas a verdadeira protagonista será a norma 5G ainda nascente, e com lançamento comercial previsto para 2020. Praticamente todos os fabricantes de smartphones e prestadores de serviços deverão mostrar projectos  ‒  ou pelo menos visões ‒  do que eles acham que será a próxima geração de comunicações móveis.




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