Governo electrónico é passado

Muitas agências estão a afastar-se do e-governo, automatizando os processos existentes e desenvolvendo novos.

world - Ovum

A maioria dos governos já passou do desenvolvimento de aplicações e terá de elevar a proposta para proporcionar serviços integrados com foco no cidadão, de acordo com a Ovum.

No seu estudo “2016 Trends to Watch report on Government Technology“, a analista independente de tecnologia identificou uma série de tendências-chave que vão ter impacto no mercado da tecnologia governamental em 2016.

A Ovum alega que muitas agências estão a passar do e-governo, automatizando os processos existentes e em direcção ao governo digital, em que novos processos de governação são desenvolvidos. Além disso, considerou que a identidade dos cidadãos é fundamental para serviços de governo digital e uma organização de TI do governo ágil requer o suporte a processos de negócio ágeis.

O principal analista para o sector público e autor do estudo, Al Blake, disse que as iniciativas de governo electrónico de primeira geração estavam focadas na automatização de processos governamentais existentes.

“Agora, estamos a ver uma mudança para repensar o negócio do governo e ligar processos para oferecer uma experiência digital. Na maioria dos casos, as opções tecnicamente fáceis já foram feitas”, disse Blake.

“A crescente disponibilidade de capacidade maciça de processamento, juntamente com interfaces de uitilizador intuitivas e ofertas ‘pay as you go’, colocam os recursos analíticos nas mãos dos decisores políticos e planeadores, o que seria impensável há alguns anos. Isto é uma mudança real”.

No entanto, o relatório também destaca que a resposta às exigências dos cidadãos e políticos para resultados mais rápidos requer mudança em toda a organização.

“Não interessa muito ter uma unidade de TI ágil se os processos de contratação, recrutamento, e orçamentação ainda demoram meses”, explicou Blake.


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