Projecto da Electronic Frontier Foundation procura mostrar o que as redes sociais censuram.
Sabe-se que o Facebook e outras redes sociais adaptam os “feeds” de mensagens com base no que é provável interessar, em vez de mostrarem tudo o que os amigos disponibilizam. Mas o que mais não estão elas a mostrar?
Um novo site da Electronic Frontier Foundation (EFF) tem por objectivo mostrar tudo sobre os conteúdos que redes sociais como o Facebook, Instagram, Twitter e YouTube estão relutantes em mostrar.
O OnlineCensorship visa mostrar essa eliminação de conteúdos mais transparente ao receber e divulgar histórias com contribuições dos utilizadores censurados.
As restrições aos conteúdos nas redes sociais não são, certamente, nada de novo. A maioria das redes sociais têm proibições contra coisas como material pirateado, pornografia ou discurso de ódio. Também já se ouviu falar sobre restrições mais específicas como as do Facebook relativamente a imagens de amamentação, não mostrar mamilos femininos no Instagram, ou o Twitter a impedir tuítes com piadas de outras pessoas assumidas pelo utilizador.
A maior rede social do mundo também começou recentemente a exclusão da rede social chinesa Tsu.co, chamando-lhe spam, de acordo com o The Huffington Post. A publicação Boing Boing não podia sequer mencionar o site chinês numa notícia sem ser removida do Facebook.
Aparentemente, há muito mais e o novo site da EFF procura elucidar o que realmente se passa.