A marca de telemóveis já investiu 4,9 milhões de euros no projecto e prevê produzir em Lisboa dentro de três anos, após atingir o “break-even” em 2017.
A marca portuguesa de equipamentos móveis IKI Mobile, apresentou-se ao mercado com quatro smartphones, dois telemóveis com teclado (os preços variam entre os 14,90 e os 229,90 euros) e dois smartwatch.
“A aposta é o preço baixo, mas com produtos fiáveis, de qualidade, com a última tecnologia e respondendo àquilo que as pessoas querem”, explicou Tito Cardoso, CEO da IKI Mobile, em entrevista à CIO.pt.
Para este ano, a meta é a venda de 10 mil unidades, incluindo acessórios, no mercado nacional, tendo já contratos de 6 mil unidades no lado internacional. “É sobretudo importante perceber o que as pessoas querem. O nosso ‘roadmap’ de produto tem muito a ver com o que os portugueses querem. E depois lançá-los para o mundo”, antecipa.
Em 2016, quer ter uma quota de mercado em Portugal na ordem dos 10%, com as receitas principais dos mercados externos, e “apostar em produtos mais ‘high level'”.
Daqui a dois anos, “temos a intenção de começar a produzir a nossa oferta numa fábrica, que ficará situada na região de Lisboa. Neste momento estamos a realizar aprofundados estudos para poder concretizar este nosso objectivo”.
A empresa, criada há cerca de dois anos e meio, é detida pela consultora Univercosmos, do grupo angolano FF. Já investiu cerca de 4,9 milhões de euros, com o “break-even” da operação previsto para Março de 2017, a que se deve acrescentar o investimento previsto na fábrica.