A empresa está a fazer uma inflexão e tenta servir segmentos com regulação apertada como o da banca e da saúde.
A Box anunciou a disponibilidade da Box Platform, um serviço para programadores usarem a infra-estrutura de cloud da empresa no suporte ao armazenamento, com gestão de ficheiros de aplicações. A oferta servirá para tornar mais fácil às empresas o enfoque na funcionalidade principal da aplicação sem se preocuparem com a necessidade de ter um poderoso back-end para gerir e exibir ficheiros de forma segura.
Além disso, não revela aos utilizadores que a funcionalidade é oferecida por outra entidade, promete o fornecedor. Os programadores poderão tirar proveito do investimento da Box em coisas como mecanismos de conformidade com regulamentos em mercados com supervisão apertada, com o bancário e das aplicações clínicas.
A Box quer ser uma plataforma de serviços de conteúdo da mesma forma que a Stripe se assume como plataforma de serviços de pagamento. Os programadores poderão implantar recursos como pré-visualizações enriquecidas de ficheiros, de ficheiros de rastreio e dando aos utilizadores a capacidade de adicionar comentários.
A proposta surge quando a Box enfrenta os desafios de ser uma empresa cotada. As suas acções estão a ser negociadas abaixo do preço registado na sua oferta pública inicial no ano passado-
A organização pode ser adquirida, sendo atraente para a Amazon ou a Microsoft, interessadas em diferenciar os seus serviços.
Os investidores estão cada vez mais preocupados com a incapacidade de a empresa gerar lucro. O serviço pode resultar em dividendos, a longo prazo, mas implica que uma série de empresas adoptem a plataforma.
O desenvolvimento de aplicações é raramente um processo rápido e isso pode significar um caminho longo até a Box registar um crescimento da receita enorme. Entretanto, a organização pode ser adquirida, sendo atraente para a Amazon ou a Microsoft, interessadas em diferenciar os seus serviços.