Empresa está a pagar a condutores comuns para entregar as mercadorias aos seus clientes. Para já, só em Seattle (EUA).
A Amazon lançou esta terça-feira um novo programa para agilizar as entregas dos seus produtos, ao mesmo tempo que cria uma nova procura algo controversa na oferta de empregos.
O Amazon Flex é descrito pela empresa como a sua mais recente inovação nas entregas, permitindo a indivíduos serem os seus próprios patrões, enquanto podem ganhar cerca de 25 dólares por hora (ou mais) entregando os pedidos do Prime Now, explicou um representante da empresa, Kelly Cheeseman.
Os assinantes do Prime Now contam com uma aplicação que garante entregas pagas numa hora e gratuitas até duas horas nos produtos da Amazon e de lojas locais.
Por enquanto, o Amazon Flex só está activo em Seattle, a cidade norte-americana sede da empresa, e deve ser lançado em breve noutras cidades onde a empresa oferece o Prime Now, como Nova Iorque, Baltimore, Miami, Dallas, Austin, Chicago, Indianapolis, Atlanta ou Portland.
Como funciona
Segundo o Wall Street Journal, o Amazon Flex usaa uma aplicação que permite a trabalhadores interessados registarem-se para turnos para entregar produtos.
No seu site, a empresa informa que está à procura de motoristas que tenham, no mínimo, 21 anos, um carro e uma licença válida de condutor. Eles também precisam de ter um telemóvel Android e devem passar por uma verificação do seu passado.
O modelo da economia da partilha tem sido usado por um amplo número de startups para atrair trabalhadores que possam decidir quando querem trabalhar e também, nalguns casos, para evitar o pagamento de uma série de benefícios laborais que teriam de pagar se tivessem os seus próprios funcionários, incluindo despesas com o carro.
Potenciais problemas
A Uber é uma das empresas que tem tido processos judiciais, argumentando-se que os trabalhadores deveriam ser classificados como empregados e não funcionários independentes.
A California Labor Commission, no início de Junho, defendeu que um motorista da Uber deveria ser considerado funcionário quando estiver a conduzir pela empresa e, assim, ter direito a reembolso por certas despesas. A Uber anunciou que iria apelar dessa decisão.
A Amazon não aparece estar preocupada com essa questão. “Os participantes do programa desejam tornar-se os seus próprios patrões e terem uma agenda flexível enquanto ganham cerca de 25 dólares por hora ou mais enquanto funcionários independentes”, escreveu Cheeseman.
“Para aqueles que querem algo mais tradicional, estamos a contratar milhares de pessoas para a empresa a tempo inteiro”, disse.
(com IDGNow!)