Tensões geopolíticas e diferenças ideológicas minam a matriz de governo de cibersegurança à escala mundial, confirma um estudo do ESADEgeo-Center.
A implantação de uma série de tecnologias como as da Internet das Coisas promoverá a interligação mais estreita entre os riscos de cirbersegurança e outros já existentes à escala global, avança um estudo do ESADEgeo-Center. O trabalho facultado pela seguradora Zurich sublinha a necessidade de haver uma matriz mundial de governo da cibersegurança.
A análise considera que o modelo está minado por tensões geopolíticas e diferenças ideológicas. O estudo, “Global cyber governance: preparing for new business risks” constata que tecnologias de drones e impressão 3D estão a mudar a natureza dos riscos de cibersegurança.
Ao mesmo tempo, a governação em torno da questão é já insuficiente para garantir a segurança das infra-estruturas. “Não se deve esperar que o quadro de governação que vigorou no século XX responda de forma adequada à tecnologia do século XXI. Vivemos num mundo de oportunidades, mas também de riscos. Não há melhor exemplo disso do que a relação entre informação e tecnologias de comunicação e segurança cibernética”, sublinha Bruno Vilaça, CIO da Zurich em Portugal.