A empresa abriu o seu primeiro escritório além-fronteiras e prevê facturar 200 mil euros no mercado moçambicano.
A Antúrio abriu escritório em Moçambique, o primeiro no estrangeiro, a par da sua presença em Angola e Brasil, mantida através de parceiros. Numa fase inicial a operação em Maputo vai avançar com dois colaboradores, estando prevista a contratação de mais uma pessoa até final do ano, revela um comunicado.
A empresa dedicada à implantação de sistema ERP, da PHC, ao desenvolvimento de software próprio e a integrações com plataformas de Internet, de mobilidade e BI, pretende aproveitar a parceria já existente, com o fabricante. O enfoque terá como sectores prioritários, vários segmentos verticais: clínicas, construção civil, CRM, gestão de equipas e tempo, finanças, gestão de frota automóvel, indústria e produção, logística e distribuição, recursos humanos, retalho, restauração, e suporte técnico.
O objectivo é terminar 2015 com um volume de negócios no mercado moçambicano na ordem dos 200 mil euros. Em 2014, a Antrúrio facturou cerca de 700 mil euros, mas em 2015 prevê atingir uma facturação de 1,2 milhões, 200 mil euros no mercado internacional, 5% do total.
No primeiro trimestre de 2015, a empresa registou uma taxa de crescimento de 25% e perto de 50% nos últimos dois meses, diz um comunicado. Com a entrada em Moçambique, o objectivo é incrementar o peso do negócio internacional para 20% durante 2016.
A Antúrio tem quatro vagas para consultor sénior em ERP, e outra para gestor de base de dados.
“É uma oportunidade de aplicar toda a nossa experiência num país onde o ‘know-how’ nesta área é muito requisitado e a oferta não é suficiente”, diz Duarte Freitas CEO, sobre a abertura do novo escritório.
Além disso, a organização quer “estabilizar o rápido crescimento das equipas nos escritórios de Lisboa e Setúbal, bem como o negócio de Moçambique”. Conta com 25 colaboradores na sua equipa e até final do ano deverá aumentar esse número para 30.
Assim, estão em aberto quatro vagas para consultor sénior em ERP, e outra para gestor de base de dados (“DBA”). Essa evolução envolve o reforço da presença da equipa técnica na Madeira, com pelo menos mais um elemento.