A última edição dos prémios CIO 100 coloca em evidência a capacidade de os líderes de TI influenciarem os outros executivos. O departamento de TI deixou de ser visto como centro de custos.
No Reino Unido, quase metade (49%) dos CIO participantes no inquérito para os prémios 2015 CIO 100 reportam directamente ao CEO das organizações, revela um trabalho realizado pela CIO UK. Ao mesmo tempo, menos estão a ser supervisionados pelos CFO e, em vez disso, lidam mais com um líder de estratégia, um CIO global mais experiente, ou um elemento de uma matriz envolvendo o CEO e cargos de estratégia ou de operações.
Apenas 19% dos CIO reportam ao CFO, enquanto 8% lida com o COO e 24% com outros executivos, num trabalho que reconheceu Anna Barsby, CIO da Halfords, como a executiva de tecnologia líder no Reino Unido.
O número de CIO a reportarem ao CFO teve uma queda significativa de 30% em relação a 2014.
As linhas de reporte centradas num director de estratégia são bem demonstradas na televisão Channel 4 e no projecto ferroviário HS2, com os seus CIO, Kevin Gallagher e James Findley, respectivamente, a lidarem com um executivo desse tipo.
O corpo de jurados do CIO 100 concordou que, embora fosse geralmente desejável ter uma linha de comunicação directa com o CEO, a capacidade de influenciar o negócio transcende as linhas de reporte.
O facto de muitos terem passado a ser geridos desde uma posição de estratégia, confirma que as TI estão a ser menos vistas como um centro de custos. Mesmo sem uma linha de comunicação directa, os altos executivos de TI desfrutam de um alto grau de proximidade com o seu CEO.
Cerca de 44% encontram-se com o CEO pelo menos uma vez por semana para discutir a estratégia do negócio. O grau de representação na administração ficou abaixo dos 50% registados em 2013: caiu para 37%, apesar de 93% dizer que pertencia a algum tipo de corpo gestor ou do conselho de liderança.
Em 2013, 78% dos CIO disseram ter uma posição num grupo “de liderança nas decisões de negócios”.