Ajoomal quer ter mais parceiros activos

O distribuidor pretende desenvolver um maior enfoque no segmento do backup, assim como no da formação técnica. E tem planos para contratar.

Fernando Santos director-geral da Ajoomal em Portugal

Fernando Santos, director-geral da Ajoomal em Portugal

Durante 2014, a Ajoomal Asociados obteve um crescimento de 20% no seu negócio em Portugal, parcela que representa perto de um quinto da facturação da empresa à escala da Península Ibérica. A empresa não especifica quais os valores para o nosso país.

Também o número de parceiros de canal aumentou em proporção semelhante, atingindo a centena, mas apenas cerca de 30% são activos por trimestre.

Tornar o canal mais comprador é um dos principais objectivos da empresa em 2015, revela o director-geral da empresa em Portugal, Fernando Santos. Durante o ano passado, a Ajoomal Asociados adicionou novos fabricantes ao seu portefólio de soluções, somando 14 marcas, ligadas ao mercado de segurança da informação. O distribuidor comercializa aproximadamente  40% dos seus produtos em Espanha e Portugal.

Computerworld ‒ Quantos revendedores tem no país?

Fernando Santos ‒ Em Portugal trabalhamos com aproximadamente 100 parceiros, dos quais 30 compram todos os trimestres.

CW ‒ Quais são as prioridades da estratégia da empresa para 2015?

FS ‒ Tanto em Espanha como em Portugal é aumentar o número de parceiros activos. Queremos consolidar a nossa rede de revenda e em conjunto com os fabricantes criar e aplicar novos programas de canal.

Não descurando a nossa oferta em segurança, queremos incrementar os recursos alocados aos nossos principais fabricantes e definimos para este ano trabalhar o mercado do backup. Em 2012, a Barracuda adicionou ao seu portefólio uma solução diferenciadora de backup, a qual entendemos agora que, face às suas recentes actualizações, estará preparada para enfrentar a concorrência.

Por isso, vamos desenvolver um canal específico para esta solução. Não menos importante, vamos intensificar as acções de formação técnica presencial.

CW ‒ Quais foram as áreas de crescimento mais importantes?

FS ‒ A de segurança perimetral. Claramente, o conceito Unified Threat Management (UTM) ganhou destaque e maturidade em 2014, para responder às preocupações dos empresários de garantir a protecção das comunicações, mas principalmente o controle da produtividade dos seus colaboradores face ao “flagelo” das aplicações Web 2.0 (exemplo: Facebook).

Com as soluções distribuídas pela Ajoomal conseguimos oferecer uma solução de segurança e controlo tanto a uma multinacional bem como a uma média, pequena ou micro-empresa. As preocupações dos empresários são semelhantes.

CW ‒ Quantos elementos tem a equipa em Portugal?

FS ‒ Actualmente é composta por quatro colaboradores e em breve vamos contratar mais dois elementos para o departamento técnico e comercial.

CW ‒ Quais são os principais desafios do mercado de segurança português?

FS ‒ O nível de segurança de uma rede é sempre medido pelo seu elo mais fraco: com a sofisticação e com a “profissionalização” dos hackers, um pequeno fornecedor de uma multinacional com acesso privilegiado à rede do seu cliente e sem um nível de segurança adequado é um risco. Por isso, é necessário o reforço de campanhas de evangelização e informação sobre esta problemática.

Além disso, trabalhamos cada vez mais de forma remota e insegura. Perguntamos sempre se há WiFi, mas não questionamos se é uma rede segura.

Com os recentes ataques de “ransomware” (encriptação de ficheiros e solicitação de pagamento em bitcoins para a desencriptação), é imperativo as empresas aplicarem uma política de backup tendo em consideração este tipos de ataques.

CW ‒ O negócio em Angola ainda está por desenvolver? Quando vai ser uma aposta?

FS ‒ A estratégia para 2015 inclui continuar a nossa política de angariação de partners locais e do reforço do suporte e de acções especificas para cada mercado, em Angola, Moçambique e Cabo Verde. 2015 ainda não será o ano de abertura de delegações mas continuamos a trabalhar nesse sentido.




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