A Google é o principal financiador apoiando oito fundações ou grupos de desenvolvimento sem fins lucrativos.
Uma análise ao conjunto dos financiadores de 36 organizações proeminentes de desenvolvimento de código aberto, sem fins lucrativos, revela evidencia um série de nomes conhecidos. A Google constitui o principal entre 673 empresas, muitas delas pertencentes à lista de filiados na Open Source Initiative.
A referida multinacional apoia oito dos 36 grupos analisados. E quatro empresas cotadas ‒ Canonical, SUSE, HP e VMware ‒ suportam cinco grupos cada. Nokia, Oracle, Cisco, IBM, Dell, Intel e NEC, financiam quatro organizações. A Red Hat só oferece suporte a três grupos – a Linux Foundation, Creative Commons e Open Virtualization Alliance.
É difícil conseguir mais do que uma visão geral sobre quanto dinheiro é distribuído. Mas as somas não são nada exuberantes para os padrões das multinacionais.
De acordo com registos da organização sem fins lucrativos, Pro Publica, a receita média anual disponibilizada para o desenvolvimento de código aberto chegou aos 4,360 milhões de dólares. O valor inclui 27 milhões dólares doados à Wikimedia Foundation (cujos interesses vão muito além do desenvolvimento de software open source) e os 17 milhões dólares revelados pela Fundação Linux.
Um aspecto curioso é a relutância por parte de algumas das empresas de maior dimensão, em comentar o assunto da contribução ou das suas actividades dentro das comunidades open-source.
Dividido entre meia dúzia de grandes empresas, nem mesmo a Fundação Linux parece difícil de financiar. Para a Intel, 2830 milhões de dólares por ano não será um valor muito significativo.
O preço da adesão à organização até é mais baixo: o máximo cobrado é 500 mil dólares para os membros platina. Os valores apurados são de 2011, e o quadro geral não teve em conta os muitos grupos estrangeiros e outros não abrangidos pela base de dados.
Outro aspecto a considerar é a relutância por parte de algumas das empresas de maior dimensão em comentar o assunto da contribução ou das suas actividades dentro das comunidades open-source. Nem a Goggle se mostra muito disponível para falar.