HP quer HP-UX durante mais 10 anos

A HP tem um “road map” para o HP-UX que se prolonga até 2022 e pode, eventualmente, expandir-se até 2025.

Integrity Superdome X - HP - IDGNSA Hewlett-Packard não esconde que o mercado do Unix OS está em declínio, mas a empresa acredita que o seu HP-UX tem uma longa vida pela frente para os clientes que usam os seus servidores tolerantes a falhas.

A empresa tem um “road map” para o HP-UX até 2022, que pode prosseguir até 2025, disse Randy Meyer, vice-presidente dos Mission Critical Systems no Enterprise Server Business da HP.

“Claramente, há clientes de base instalada que querem a continuidade do HP-UX”, disse Meyer. “Temos uma enorme base de clientes que temos de [endereçar]”.

A HP coloca o HP-UX nos seus servidores de missão crítica que funcionam com processadores Itanium da Intel, cujo futuro está em questão, dada a queda do mercado Unix. O Itanium está a ser substituído por servidores “high-end” com chips x86 da Intel, que funcionar com Linux e Windows. O desenvolvimento de software em torno do Itanium também abrandou e a Intel não partilhou “road maps” do produto além de um próximo processador Itanium com o nome de código Kittson, que tem sofrido reveses.

A HP já teve problemas relacionados com os sistemas operativos baseados em Unix que contam com os processadores Itanium. No início deste ano, a fabricante deu uma nova vida ao seu OpenVMS OS ao licenciá-lo à empresa VMS Software, que aliviou os clientes que travaram uma decisão anterior da HP para acabar com o seu suporte em 2020.

A HP usa os Itanium nos servidores de missão crítica Integrity e é talvez um dos poucos grandes clientes restantes para os chips Itanium. Mas a empresa está lentamente a fazer a transição dos Itanium para os x86 em servidores de missão crítica e, esta terça-feira, anunciou os servidores “high-end” (só com x86) Integrity Superdome X e Integrity NonStop X para clientes que necessitam de sistemas altamente fiáveis.

Os servidores HP-UX vão continuar a existir e continua a ser importante para clientes em sectores como as telecomunicações e as finanças, disse Meyer. “Eles estão lá para os nossos clientes que necessitam e os querem”, disse Meyer.


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