Intel vai colaborar com a Europol contra cibercrime

A unidade do fabricante de processadores para a segurança, a McAfee, vai partilhar informações técnicas e dados não operacionais com o Centro Europeu do Cibercrime.

Cibercrime_CIO_Austrália

Um acordo entre a McAfee e a Europol sustentará a participação colaboração das duas em operações conjuntas para combater o cibercrime. A Intel, que adquiriu a McAfee em 2010, revelou na última quarta-feira que um memorando de entendimento com o Centro Europeu do Cibercrime (EC3), da entidade europeia, vai permitir a troca de informações técnicas e dados não operacionais relacionadas com o cibercrime.

O EC3 foi lançado no ano passado para combater grupos de cibercriminosos organizados e especializadas em fraudes online, exploração sexual infantil e ataques a sistemas críticos de infraestrutura de TI, na União Europeia. Não será a primeira vez que o ramo da Intel para segurança da informação trabalha com a EC3, confirmou o chefe da organização, Troels Oerting, num comunicado.

Esse tipo de empresas colaboram até há muito tempo, com as autoridades mas usando acordos informais, pois as empresas recolhem muitas informações técnicas detalhadas sobre iniciativas de cibercrime. Cabe, no entanto, às autoridades prender e acusar os suspeitos de cibercrime, tarefa muitas vezes complicadas pela natureza transfronteiriça das operações.

No entanto a cooperação parece estar cada vez melhor, sobretudo quando mais de 30 países ou ratificaram ou aderiram à Convenção do Conselho da Europa sobre o Cibercrime, o único tratado internacional focado nesse tipo de delito. O tratado tem sido essencial para ajudar a produzir leis uniformes para os delitos de crime de entre diferentes países, assim como estabelecer linhas de contacto disponíveis durante 24 horas, para desenvolver investigações sobre delitos de cibercrime.




Deixe um comentário

O seu email não será publicado