WeDo, Primavera e Roff lideram internacionalização das TIC

Dez empresas de TIC integram uma amostra de 44 organizações classificadas, num estudo sobre indicadores das estratégicas de internacionalização.

RIEP_2014

A WeDo, a Roff e a Primavera lideram a lista de empresas de TIC integradas no Ranking de Internacionalização das Empresas Portuguesas (RIEP), elaborado pelo INDEG-IUL ISCTE Executive Education, em colaboração com o núcleo de estratégia e negócios internacionais da Fundação Dom Cabral (FDC). A primeira edição teve o apoio institucional da AICEP e é apresentado com “um instrumento de medição do desempenho e de disseminação das práticas adoptadas pelas principais empresas do país, na concepção e implementação das suas estratégias internacionais”.

A informação tratada evidencia uma “elevada frequência de empresas do sector de TIC”, dez entre 44, além do “expectável predomínio das empresas do setor da construção civil”, refere o documento do estudo. “Tipicamente enveredam pela internacionalização no intuito de acompanhar a expansão das operações dos seus clientes para o estrangeiro”, diz o mesmo.

O cálculo do grau de internacionalização das empresas portuguesas foi realizado através do índice de transnacionalidade desenvolvido pela United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD). Classisfica as empresas de TIC portuguesas abrangidas, da seguinte forma e com os respectivos índices:

‒ 16ª (entre a amostra total): Wedo Technologies ‒ 0,3540 pontos;

‒ 20ª: Primavera – Business software Solutions ‒ 0,2558;

‒ 22ª: ROFF ‒ 0,2212;

‒ 23ª: Sonaecom Sistemas de Informação ‒ 0,2201;

‒ 26ª: Science4You ‒ 0,1344;

‒ 27ª: Vortal ‒ 0,1268;

‒ 32ª: Glintt ‒ 0,0987;

‒ 34ª: Reditus ‒ 0,0859;

‒ 39ª: Compta ‒ 0,0366;

‒ 40º: LCG ‒ 0,0318;

Pouca diferenciação

O trabalho apresentado reforça que, no todo, as empresas portuguesas abrangidas não imprimem uma “diferenciação significativa entre as estratégias domésticas e internacionais”. No plano internacional, segundo o documento, não têm adoptado estratégias de diversificação, nas quais procurem desenvolver novos produtos ou serviços para mercados em que ainda não atuam (média=2,5).

As estratégias de crescimento internacional consistem sobretudo em:

‒ vender mais dos mesmos produtos ou serviços em mercados
onde já atuam (média=4,2);

‒ comercializar mais dos mesmos produtos ou serviços em novos mercados
(média=4,0).
No entanto, a equipa que realizou o estudo nota otimismo quanto às oportunidades de crescimento internacional, baseada no facto de a maioria das em- presas (78%) revelar planos de expandir as suas operações nos mercados internacionais onde já actuam. Apenas 22% tencionam estabilizar, ou reduzir, as suas iniciativas no estrangeiro, diz o documento.




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