Novas regras para proteger redes móveis da IoT

Os operadores de telefonia móvel não querem ser apanhados de surpresa quando o tráfego associado à Internet das coisas, crescer para uma escala maior. Procuram conter a informção de sinalização.

Internet das coisas_sxc

O sonho da Internet das coisas (IoT) pode  transformar-se num pesadelo para os operadores móveis, se as aplicações forem programadas de forma desleixada ou os sensores muito comunicativos sobrecarreguem as redes com tráfego de sinalização. Para evitar isso, uma série de operadores concebeu novo conjunto de diretrizes de utilização das redes dirigido aos fabricantes de dispositivos e programadores.

Os operadores de telefonia móvel não querem ser apanhados de surpresa quando o tráfego associado à Internet das coisas, crescer para uma escala maior. Assim, a AT & T, a China Mobile, a Deutsche Telekom, a NTT DoCoMo, a Orange, a Telefónica e a Telenor Connexion suportam todas as “IoT Device Connection Efficiency Guidelines“, publicado na última segunda-feira pela GSM Association (GSMA).

O principal objetivo é assegurar que as aplicações, dispositivos e os módulos celulares, nos quais se baseiam, possam comunicar de forma eficiente com as redes. O tráfego de sinalização é informação que ajuda a rede a comunicar com dispositivos de configuração e a terminar chamadas ou sessões de transmissão de dados.

Se houver mais tráfego de sinalização do que a rede pode suportar, os utilizadores não serão capazes de fazer ligações ou conectar-se à Internet. A largura de banda reservada para sinalização de tráfego é tipicamente muito mais estreita do que a aquela reservada para dados.

Os programadores devem usar nas aplicações, mecanismos de conectividade sempre ligada, em vez de activação e desactivaçõa regular de conexões de rede, segundo as directrizes.

Pequenos dispositivos incorporados, a enviarem muitas mensagens curtas, poderão criar volumes de tráfego de sinalização muito maiores do que fazem os dados, o que levou às preocupações dos operadores.

Por isso aos programadores é recomendado que criem aplicações capazes de agregar,, antes do processo de compressão, o máximo de dados num volume. Devem usar nas aplicações  mecanismos de conectividade sempre ligada, em vez de activação e desactivação regular das conexões de rede, segundo as directrizes. Isso deverá diminuir o tráfego de sinalização.

Recentemente, a GSMA também disponibilizou uma nova norma tecnológica, que deverá dinamizar mais o mercado de M2M.




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