Microsoft tem falta de revendedores para a cloud

O COO da empresa, Kevin Turner, desafiou o canal a mudar o seu modelo de negócio, para corresponder a uma procura definida pela prioridade à cloud computing e mobilidade.

Kevin Turner_COO da Microsoft_IDG (DR)Os parceiros de canal da Microsoft precisam de redefinir urgentemente e fazer evoluir os seus negócios, para poderem revender serviços de cloud computing do fabricante, considerou o seu Chief Operating Officer, Kevin Turner.

Assim como a Microsoft iniciou uma reinvenção, por vezes, dolorosa, os seus parceiros precisam seguir o exemplo, porque a alternativa é perder uma grande oportunidade, reforçou  Turner com veemência, durante a conferência mundial de parceiros, a decorrer em Washington (DC).

O que funcionou no passado para a Microsoft e o seu canal não será bem sucedido num mundo com prioridade à cloud e mobilidade, avisa. Turner apresentou várias estatísticas para suportar a sua afirmação de que os serviços em cloud da Microsoft, como o Office 365, Azure e Dynamics CRM Online, estão a crescer de forma robusta. Mas admitiu que o esforço nessa área está longe de terminar.

O responsável aludiu a “decisões duras” feitas pela Microsoft recentemente: a disponibilização gratuita do sistema operativo Windows para os parceiros de hardware interessados em desenvolver dispositivos com tamanhos de ecrã de nove polegadas e menores, e o facto de ter portado as suas aplicações do Office para plataforma iOS.

A Microsoft diz querer evoluir na direcção da cloud computing com a comunidade de parceiros “intacta”

“Vamos fazer o que for necessário para vencer no mercado”, prometeu. O futuro está na cloud e na mobilidade, e a Microsoft tenciona ir nessa direcção “com a nossa comunidade de parceiros intacta”, explicou.

Neste momento, não há parceiros suficientes para a nossa cloud. A Microsoft tem mais de 600 mil parceiros em todo o mundo, mas apenas 53 000 estão a revender serviços em cloud computing. “Nós não temos parceiros suficientes em nenhum lugar do mundo para a cloud computing”, revelou Turner.

Embora o número tenha crescido mais de 100% desde o ano passado, o responsável afirmou o objectivo de incrementá-lo para cerca de 150 mil nos próximos 12 meses. O negócio de cloud computing oferece maior receita e lucros do que as operações de software nas instalações do cliente, argumentou Turner.




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