CGD quer fidelizar com Caixa Plim

A aplicação móvel do banco permite fazer trocas de dinheiro entre os clientes que aderirem ao serviço. Foi desenvolvida com a IT Sector, Innovagency e Armis.

Caixa Plim_CGD (DR)A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai apostar numa nova aplicação móvel para fidelizar, principalmente, os segmentos mais jovens dos seus clientes. A Caixa Plim suporta um serviço de troca de pequenas somas de dinheiro entre uma comunidade de clientes associados, geralmente amigos, e controlada pelo utilizador.

Numa primeira fase estará disponível só para clientes do banco. A CGD diz ter perto de 150 mil clientes utilizadores de aplicações móveis e 750 mil clientes do serviço de banca online Caixa Directa.

Contudo a instituição equaciona a possibilidade de abrir a rede, entretanto formada, a clientes de outras entidades financeiras. Segundo Ana Paula Melo, directora de canais electrónicos da CGD, a decisão depende muito de sistemas e serviços em desenvolvimento pela SIBS.

Esta estará, segundo a responsável, a preparar uma oferta de transferência instantânea entre bancos. Nos últimos quatro meses do corrente ano deverá entrar em fase de testes e projectos-piloto, de acordo com as expectativas da executiva.

A actual aplicação, apresentada esta terça-feira à imprensa, foi desenvolvida com a IT Sector, Armis e Innovagency e suportará a transferência no montante máximo diário de 60 euros, mas em parcelas até 20 euros (cada uma), dentro dos sistemas da CGD. O nível de segurança ganha com este facto e não envolve a comunicação de dados bancários, entre dispositivo móvel e os sistemas da entidade, diz a responsável

As comunicações são protegidas recorrendo à utilização do protocolo SSL com chaves de encriptação de 128 bits: a informação que circula entre o telemóvel do cliente e os sistemas é transmitida de forma ilegível, segundo um comunicado.

A utilização do Caixa Plim é gratuita, os custos de comunicações envolvidas (incluindo as do download da app) dependem dos serviços e respectivos tarifários contratados pelo cliente, junto dos operadores de comunicações móveis.



  1. Gralha no nome da empresa, não é Armsys mas sim Armis.

  2. Obrigado, erro já foi corrigido.

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