EMC adquire startup de armazenamento flash

A DSSD, sedeada em Silicon Valley, está a desenvolver uma nova tecnologia para partilha de capacidade de armazenamento flash em servidores.

Andy Bechtolsheim, presidente e Joe Tucci (direita), chairman da EMC_porStephen Lawson_ IDG (DR)A EMC anunciou no seu evento mundial, em Las Vegas, um acordo para comprar a DSSD, startup de Silicon Valley, dedicada ao desenvolvimento de tecnologia de agregação de armazenamento do tipo flash, em servidores, visando acesso mais rápido a dados. A empresa deverá ajudar o gigante a resolver problemas em tornar capacidade de armazenamento flash nos servidores, em capacidade partilhada.

O seu presidente é Andy Bechtolsheim, um dos pioneiros da computação em rede na Sun Microsystems e fundador de inúmeras startups. O CEO da organização é um ex-executivo da 3PAR, Bill Moore, o qual deverá manter-se na gestão do negócio da DSSD na EMC. Bechtolsheim continua como conselheiro.

O armazenamento do tipo flash baseado em servidores oferece uma acesso mais veloz aos dados, por estar conectado aos servidores através de ligações PCIe rápidas. Contudo limita-se a 10 TB ou menos em cada servidor e é difícil de gerir, forçando as empresas a re-escrever aplicações apenas para usá-la, explica Jeremy Burton ‒ presidente da EMC para produtos e marketing, o qual anunciou a aquisição.

Há pouca informação pública sobre a DSS. Foi constituída à cerca de quatro anos, durante os quais desenvolveu um produto mantido em algum segredo e que a EMC espera lançar no mercado durante o próximo ano.

Não é claro com vai ser essa oferta, mas a EMC revelou sobre como pensa usar a tecnologia: vai destiná-las a aplicações com bases de dados in-memory como a Hana da SAP; com capacidade de análise em tempo real, especialmente usando a Hadoop; e os volumes de trabalho com utilização mais intensiva de dados, na administração pública e na ciência, como a modelação de climas, reconhecimento de faces e genética.

O produto da EMC deverá complementar o dispositivo XtremIO lançado no ano passado, para aumentar desempenho, residindo no servidor em vez de na infra-estrutura de armazenamento. Apesar de a tecnologia flash acelerar o acesso aos dados, quando comparado com os discos giratórios, obter o máximo de velocidade final exige colocá-lo o mais próximo possível de onde a computação ocorre.

Qualquer distância que os bits têm de percorrer através da rede introduz atrasos. Essa é a ideia por trás da tecnologia Hana e de outras bases de dados in-memory, na utilização de grandes volumes de dados.




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