Organizações devem partilhar o trabalho que estão a fazer com a Cloud e “evangelizar” internamente os colaboradores, defende Daniel Cruz, Territory Manager da NetApp Portugal.
O crescimento exponencial dos dados ditou o aumento da velocidade a que ocorrem as mudanças. Apesar de o Big Data ser, como o próprio nome indica, enorme, é a convergência entre mobilidade, redes sociais, Cloud e Big Data que está a modelar o futuro desta indústria.
A combinação destas forças está a mudar o papel das TI – de um construtor de soluções para um broker de serviços TI – o que requere novas abordagens à tecnologia no que toca a serviços, cargas de trabalho e modelos de operação. Assim, torna-se necessário conhecer a fundo os objectivos de cada empresa e como as TI podem ajudar na sua concretização.
De qualquer forma, há que ter em conta que as empresas serão tão ágeis quanto a sua infra-estrutura. Os CIO’s deverão apostar no aumento da agilidade desta para acompanhar e colocar-se na senda destas tendências e fazer com que as TI consigam fornecer mais-valias às empresas. Os que não forem rápidos em sublinhar a sua relevância cedo perderão qualquer resquício de importância no seio da organização.
A maior parte das empresas já percebeu que a Cloud, por exemplo – quer na variância pública, privada ou híbrida – encerra um potencial enorme, mas a preocupação principal em casos de migração para a Cloud recai sobre a sua gestão posterior.
Apesar de os fornecedores possuírem plataformas de gestão, ferramentas de automação e motores de orquestração, existe ainda alguma confusão sobre quais as capacidades que estas ferramentas têm, nomeadamente no que é estratégico.
Infelizmente, ao perscrutar o eco-sistema de Cloud actual, desde a forma como dados sensíveis são transferidos de um lado para o outro, aos custos e legislações, existe uma lacuna no que toca a casos práticos de operação em Cloud.
Importa, por isso, que as empresas partilhem cada vez mais o trabalho que estão a fazer com a Cloud, de forma a que os restantes “players” ganhem confiança e avancem sem medos para esta inovação.
Por outro lado, é também necessária uma espécie de “evangelização” dos colaboradores acerca das vantagens que o avanço da tecnologia traz e de que forma é que elas podem beneficiar a empresa. Ao serem incluídos, os próprios colaboradores serão os melhores embaixadores, passando uma boa mensagem interna e externamente.