O fabricante europeu revelou não ter ainda a aprovação de todas as autoridades de supervisão de concorrência, nomeadamente da Ásia, para vender a sua operação de produção de smartphones.
A Nokia adiou para Abril a conclusão da venda do seu negócio de smartphones à Microsoft, dado não ter recebido ainda a aprovação de certas autoridades de regulação da concorrência asiáticas. A entidade chinesa será uma delas, de acordo com algumas fontes.
A operação foi anunciada em Setembro, e a Nokia diz ter já a aprovação regulatória da maioria das entidades, incluindo as da Comissão Europeia e do departamento de justiça dos EUA. Esta segunda-feira, a empresa ressalvou que as duas empresas continuam a fazer bons progressos sobre no planeamento de integração das unidades de negócio.
“Estamos na fase final do nosso processo de aprovação regulatória global ‒ à data recebemos as aprovações das autoridades regulatórias de 15 mercados nos cinco continentes”, escreveu o conselheiro jurídico geral da Microsoft , Brad Smith, num post de blog.
Um porta-voz da Nokia na Índia se recusou-se a nomear os países onde o negócio ainda não foi aprovado. A Comissão de Concorrência da Índia aprovou-o em Outubro, considerando que a combinação das duas empresas provavelmente não terá um “efeito adverso apreciável” sobre a concorrência no país.
Divergências sobre impostos ligados a licenças de sofware e uma fábrica da Nokia em Chennai estão no entanto alimentar uma disputa, tendo as autoridades indianas congelado a propriedade das intalações. No entanto o fabricante desmentiu que este processo seja um obstáculo: o activo será temporariamente mantido fora da fusão, até a questão ficar resolvida.