Simplificar o acesso à informação de forma protegida

Os projectos nas organizações para a protecção de dados devem ser de elevada prioridade, à luz das novas normas europeias, alerta Rui Borges, Business Developer for Information Management do SAS Portugal.

Rui Borges - SAS PortugalA União Europeia aprovou nova regulamentação para garantir a protecção no acesso aos dados. Um dos grandes objectivos desta nova regulamentação é harmonizar as leis actuais, adaptá-las à nova realidade das organizações e deverá estar implementada em 2016.

Esta regulamentação na União Europeia exige que as empresas:
– monitorizem e avaliem os processos no acesso à informação,

– estabeleçam políticas claras na retenção de dados,

– indiquem o responsável pela protecção de dados,

– implementem mecanismos de notificação em caso de acesso indevido à informação.

Foi também definido que em caso de incumprimento destas normas, as organizações incorrem em multas.

Como ao longo dos últimos anos foi difícil o controlo dos silos de informação nas organizações, um dos grandes desafios relaciona-se com a necessidade de, em tempo útil, obter informação consolidada proveniente de diferentes fontes de dados existentes em sistemas heterogéneos, mantendo-se em prática todos os requisitos de segurança em relação à gestão e protecção de informação.

As novas necessidades da organização em simplificar o acesso à informação permitem às arquitecturas de sistemas desenvolverem ou implementarem um “layer virtual”, onde as aplicações, processos e utilizadores usufruem de uma visualização centralizada e única de dados provenientes de diferentes silos de informação.

A federação de dados, além de assegurar o acesso à informação de uma forma protegida, possibilita a implementação de novos processos de negócio e assegura uma redução de custos na implementação e manutenção de aplicações.

A federação de dados liberta os utilizadores de negócio de se preocuparem com os acessos às aplicações, normalização de informação proveniente dos sistemas CRM, ERP, Call Center ou dos mais diversos sistemas operacionais. Este mecanismo também simplifica o trabalho dos responsáveis de TI e de administradores de dados, na medida em que a gestão de um ambiente centralizado com um controlo no acesso a múltiplos e heterogéneos sistemas é um dos factores de sucesso para o processo de colaboração entre TI e unidades de negócio.

Para as organizações, os projectos de implementação de protecção de dados são de elevada prioridade, de modo a evitarem acessos indevidos.

Para concluir e para responder a este desafio de protecção e privacidade de dados, a federação de dados com capacidades integradas de visualização, Business Intelligence e funcionalidades analíticas é a resposta adequada e deverá fazer parte da estratégia das tecnologias de informação.




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