O índice GfK Temax registou um aumento de 6% no mercado português de produtos tecnológicos, e associa-lhe uma facturação de 707 milhões de euros, no último trimestre de 2013.
A GfK anunciou que o mercado português de “produtos tecnológicos” registou um aumento de 6%. Neste universo, monitorizado para o índice Temax, a consultora inclui os dispositivos de comunicação, de informática, de impressão e projecção, de fotografia, assim como os electrodomésticos mais sofisticados, e a electrónica de consumo.
O mercado terá atingido uma facturação de 707 milhões de euros no último trimestre do ano de 2013. E o crescimento terá sido partcularmente impulsionado pelos dois primeiros segmentos.
O da informática evidenciou a tendência mais positiva, com as vendas de tablets a serem responsáveis pelo forte crescimento. Representam, diz a consultora, “cerca de um terço do mercado”.
Por outro lado os portáteis, apesar de apresentarem uma tendência ligeiramente negativa em valor (decréscimo de 4%), continuam a representar mais de 40% do sector. “Neste produto os segmentos ‘ultrathin’ e ’touch’ continuam a ganhar importância, em tendência contrária aparece o segmento dos netbooks que praticamente desaparece do mercado, o que faz com que o preço médio do produto esteja a crescer”, explica a GFK.
Os dois produtos representam aproximadamente 80%do sector de informática. O sector das telecomunicações regista um crescimento de 10,8% em valor no último trimestre do ano relativamente ao seu período homólogo.
“Com um total de 465 milhões de euros, este mercado cresceu 15% em valor no ano de 2013. Apesar da conjuntura económica não ter sido a mais favorável em 2012, nem no ano passado, o consumidor demonstrou grande apetência e vontade em ter um smartphone”, diz a GfK.
A mesma considera que o dispositivo foi o produto estrela do último trimestre e do ano de 2013. As suas vendas terão crescido 67% em unidades e 69%comparando com 2012. O seu preço médio tambéma aumentou 1,4%.
Apesar das tendências do sector de equipamento de escritório continuarem negativas (queda de 8%), a consultora nota em alguns segmentos de produtos algumas tendências positivas. “É o caso do hardware de impressão que no quarto trimestre apresenta uma tendência ligeiramente positiva em valor (0,2%), apesar de em unidades se venderem menos máquinas o preço médio está a crescer o que faz com que em valor a tendência já não seja negativa”, sustenta a GFK.
Nos consumíveis a tendência ainda é negativa, com uma queda de 11%. Este tipo de produto que no total de equipamentos de office representava cerca de 75% por cento do mercado (Q4_2012) está a perder importância, diz a consultora, representando no último trimestre pouco mais de 70 por cento. Em sentido contrário, os videoprojectores apresentaram um crescimento de 9% no último trimestre do ano.