As duas empresas desenvolveram uma solução de iluminação LED inteligente que incorpora equipamento de telecomunicações em postes de electricidade, oferecendo uma forma de operadores de telecomunicações melhorarem os serviços de rede móvel.
A Ericsson e a Philips revelaram em conjunto um novo modelo de equipamento de iluminação LED conectado para cidades: o Zero Site. A proposta desenvolvida em parceria procura resolver dois grandes problemas de gestão urbana: fornecer aos residentes um desempenho melhorado de comunicações sem fios em áreas urbanas densas, e promover uma iluminação pública eficiente energeticamente e com qualidade.
No projecto, a Philips e a Ericsson combinaram os benefícios da conectividade e da iluminação LED num modelo que denominam “lighting-as-a-service’’ para cidades. O equipamento permite às autoridades das cidades oferecerem espaço dentro dos seus postes de electricidade conectados a prestadores de serviços de rede para infr-aestrutura de banda larga móvel, explica um comunicado.
Assim, a Philips passará a oferecer às cidades iluminação LED urbana capaz de incluir equipamento de telecomunicações móveis da Ericsson. E os operadores móveis utilizadores de infra-estrutura de banda larga móvel deste fabricante terão também a possibilidade de alugar espaço nos postes, diz a empresa. Desta forma, os operadores de redes móveis serão capazes de melhorar a cobertura de dados, resultando em serviços de banda larga móvel melhorados.
Na visão das duas organizações, “o modelo também acelera o retorno do investimento das infra-estruturas da cidade, ao tornar os custos iniciais de instalação e gestão destes sistemas mais acessíveis, reduzindo assim a pressão sobre os orçamentos da cidade”.
A Ericsson considera que, para alcançarem níveis satisfatórios de cobertura e capacidade, os operadores móveis precisam de melhorar, densificar e adicionar mais estações celulares em áreas densas. “O novo posto de electricidade conectado, concebido para alojar o conjunto de produtos de ponta de small cells da Ericsson, proporciona novas possibilidades aos operadores para encontrarem a localização adequada para os sites. Também ajuda a adaptar a instalação de infraestruturas de banda larga móvel além dos sites tradicionais – um factor de viabilização fundamental para a evolução das redes heterogéneas”.