O fabricante, liderado por Meg Whitman, volta a pensar em fazer aquisições de empresas. Mas também equaciona libertar-se de algumas linhas de negócio.
Dois anos e meio depois de assumir a liderança da HP, a CEO Meg Whitman parece pronta a fazer realizar alguns negócios de aquisação e venda de operações. O fabricante anunciou resultados trimestrais para o primeiro período de 2014 mais sólido, tendo conseguido fazer crescer o seu negócio de PC pela primeira vez em sete trimestres.
As receitas caíram 1%, mas os lucros cresceram. “Acho que agora vamos considerar fazer aquisições”, disse Whitman na apresentação dos resultados, quando questionada por um analista sobre o destino do seu fluxo de caixa livre.
“Conforme o mercado muda muito drasticamente, poderão ver que precisaremos de fazer aquisições na área da segurança, Big Data, mobilidade e cloud computing “, revelou. Muito provavelmente serão negócios de “pequeno a médio porte”, acrescentou.
A HP encerrou o seu ano fiscal de 2013, em Outubro passado, com 9,1 mil milhões de dólares em fluxo de caixa livre. No primeiro período fiscal da organização gerou mais 2,4 mil milhões.
A empresa deverá retribuir parte do dinheiro aos acionistas, por meio de dividendos e recompra de ações. Embora Whitman já tenha dito no ano passado estar aberta a aquisições, não estabeleceu nenhum acordo significativo.
Mas assim como está disponível para comprar também equaciona vender. É a altura certa, considera.
“Não vejo nenhuma grande mudança nas nossas quatro grandes operações”, avançou, referindo-se às divisões de PC, impressão, serviços e sistemas empresariais. Mas o portefólio do fabricante é vasto, admite.
“E há linhas de produtos e operações de pequeno porte dentro dessas grandes divisões operacionais que podem ser candidatos a uma alienação”, explicou.