PT cria nova empresa MEO e lança PT Empresas e PT Inovação e Sistemas

Nova marca empresarial surge da fusão da PT Negócios e PT Prime, a par da fusão entre a PT SI e a PT Inovação.

A Portugal Telecom (PT) anunciou esta segunda-feira o lançamento da nova marca empresarial PT Empresas, fruto da junção entre a PT Negócios e a PT Prime, bem como da PT Inovação e Sistemas (PT IS), surgida da fusão entre PT SI e PT Inovação.

Em termos móveis e residenciais, a TMN desaparece e é integrada na marca MEO, como noticiado anteriormente, tendo sido alterada a denominação social da empresa para MEO – Serviços de Comunicações e Multimédia.

A arrumação das marcas fica assim com o MEO a absorver a TMN na oferta móvel (mas mantém-se o Moche, segmentado para os 10-14 anos e 15-24 anos), assumindo igualmente o MEO o negócio de televisão e da Internet, convivendo neste caso com a marca Sapo que se mantém como portal.

Em termos mais gerais, o MEO é a oferta para o mercado residencial e pessoal (e que terá um único gestor), enquanto a PT Empresas se foca nas empresas, resultando da integração da PT Negócio (SOHO e PMEs) e da PT Prime (corporate). Já a PT IS terá uma vocação de fornecer novas propostas tecnológicas, em Portugal e no Brasil, onde também se vai instalar.

No entanto, se estas alterações “obrigam a mexer no DNA da empresa, já o cliente não tem de fazer nada”, explicou Zeinal Bava, presidente da PT Portugal e da Oi, revelando também a integração das ofertas da PT num único site, que será gerido pela nova unidade de transformação digital (que reporta directamente ao presidente). O objectivo “é simplificar a relação com os clientes e aumentar a qualidade do serviço”, agilizando “todos os pontos de contacto com a PT” no online, explicou.

Também a reportar a Bava, estão as novas áreas de negócio, como as TIs e a cloud. O responsável revelou que desde o lançamento da sua oferta de cloud, no centro de dados da Covilhã, a empresa já conseguiu mais 180 clientes a juntar à centena que tinha e foi anunciada nessa altura. Com esta estrutura, o objectivo é que o lado comercial quando vender comunicações também o faça para propostas na cloud.

O facto de ser Zeinal Bava quem lidera estas unidades significa apenas, como explicou, que centraliza áreas onde os resultados para a empresa podem ser mais demorados, não existindo assim pressão comercial para obter resultados mais rápidos. Bava deu o exemplo do centro de dados da Covilhã, explicando que se trata de uma maratona, em que ele irá assegurar a liderança até obter sucesso. Mas como se determina esse sucesso?

Desvalorizando o facto de ter 280 clientes e sem sequer responder a qual o espaço actual ocupado nos servidores na Covilhã pelos clientes e pela própria PT, declarou que o sucesso só ocorrerá quando for construído o segundo bloco do centro de dados. Quando ocorrerá isso? Não diz, explicando que não há grandes hipóteses de benchmarking, para comparação antecipada, porque são poucos os operadores em todo o mundo que criaram “datacenters”.

Um ano após ter lançado a oferta de “quadruple play” M4O, Bava revelou ainda que o serviço está agora disponível em 300 mil lares e que 40% são novos clientes. 750 mil são utilizadores apenas de telemóvel, segundo dados do final de 2013, mas “80% dos novos clientes móveis são M4O”, disse. Isto numa empresa em que “60% do negócio é não-voz”.




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