O custo médio à escala global chega aos 308 euros, diz um estudo da B2B Internacional, realizado em conjunto com a Kaspersky Lab. Os utilizadores mais jovens são os que perdem mais.
Um ciberataque que afecte especificamente ficheiros multimédia pode resultar em média numa despesa de 278 na Europa, de acordo com um estudo realizado pela consultora B2B International e a Kasopersky (fabricante de tecnologia de segurança da informação). O custo médio mundial é de 308 euros.
O estudo “Consumer Security Risk” realizado pela B2B conclui que os compradores conteúdos digitais não tomam, de uma maneira geral, as medidas adequadas para se protegerem. Correm o risco de os ficheiros desaparecerem de diferentes formas, como por exemplo a perda física do dispositivo, por roubo ou em resultado de um ataque.
“Os cibercriminosos sabem o valor destes ficheiros e, por isso, desenvolvem constantemente novo malware capaz de cifrar os dados de um disco rígido para impedir o seu acesso por parte do legítimo proprietário e, depois, exigir-lhe um resgate pela sua devolução (ransomware)”, diz um comunicado do fabricante.
O estudo realizado mostra que a perda de dados, que inclui conteúdos multimédia (cujo valor monetário não pode ser recuperado) é mais frequente entre os jovens. Por exemplo, os inquiridos entre os 16 e os 24 anos enfrentariam uma perda média de 439 euros; enquanto os que se encontram na faixa dos 25 a 34 anos sofreriam um custo de 336 euros; e os utilizadores com 45 ou mais anos perderiam em média 167 euros.