Europa mal preparada para SEPA

Área Única de Pagamentos em Euros decorre a duas velocidades, com alguns países prontos mas outros “muito atrasados”. É o caso de Portugal.

A Área Única de Pagamentos em Euros (Single Euro Payments Area ou SEPA) entra em vigor a 1 de Fevereiro de 2014 mas um inquérito da Sage a 441 gestores europeus em empresas com mais de 100 colaboradores revela que, embora alguns países estejam prontos para a sua implementação, “outros parecem estar muito atrasados”. No caso nacional, “as empresas portuguesas parecem estar mal preparadas para a nova legislação, com mais da metade dos entrevistados [54%] a admitir que o seu software não está em conformidade com a SEPA”, diz a Sage em comunicado.

Apenas 53% das empresas nacionais tem conhecimento sobre a SEPA e “cerca de 49% admitiram estar a par da aproximação do prazo limite”. Isto enquanto 64% das organizações portuguesas disseram que “não se sentem prontas”.

Pelo contrário, a “Espanha é o país europeu melhor preparado”, estando 88% das empresas inquiridas “conscientes do que esta iniciativa representa e também dos timings de implementação”, enquanto 56% das empresas se afirma “bem preparada” para migrar para a SEPA.

“As empresas que não conseguirem migrar os seus sistemas para a SEPA poderão arriscar impactos negativos no seu cash flow e incorrerem em custos adicionais e problemas de segurança” alerta Rui Nogueira, BU Manager Mid-Market na Sage Portugal.

Segundo a Sage, a SEPA “pretende superar os obstáculos técnicos, legais e de mercado que existem entre os vários países, criando um mercado único de pagamentos de retalho em euros. Os actuais sistemas nacionais de pagamentos que suportam as transferências a crédito e débitos directos irão acabar a 31 de Janeiro de 2014, sendo substituídos por dois sistemas pan-europeus, o sistema SEPA de transferências a crédito (SCT) e o sistema de débito direto SEPA (SDD)”.




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