Cada vez mais empresas têm a função de Chief Marketing Technologist.
Conforme as empresas de várias indústrias mudam mais operações de marketing para o espaço de marketing digital, os CMO e CIO das organizações precisam de evoluir: têm de se afastar dos seus papéis tradicionais e silos de actividade, procurando desenvolver um relacionamento mais colaborativo – alerta a Gartner. Jennifer Beck , vice-presidente da consultora e investigadora, reconhece que a discussão sobre os papéis convergentes do marketing e das TI não são novos.
As empresas podem alcançar taxas de crescimento mais elevadas e concretizar mais dos seus objectivos se o seu enfoque estiver na forma como as duas áreas puderem apoiar-se mutuamente nas missões empresariais. “O debate terá começado em 2008. Houve muita discussão sobre a relação entre CMO-CIO e maneiras de a melhorar. Porque estão estas duas funções muitas vezes em planetas diferentes? Dizer que são diferentes não é muito útil” , diz Beck.
As investigações da Gartner dão suporte à emergência do executivo “híbrido” nas organizações. Em 2012, 70% das empresas abordadas revelaram ter um técnico de marketing principal. Um ano depois, essa percentagem tinha subido para 80%.
Dada a crescente sobreposição entre o marketing e as TI, “não há já realmente uma distinção muito significativa” entre os dois, diz Beck. Segundo a mesma, as pessoas que preenchem muitas vezes têm um percurso profissional muito variado e habilitações que tendem a incluir um entendimento sobre áreas técnicas como a recolha de dados e análise, bem como a familiaridade com redes sociais, com o marketing, com software de marketing e no modelo de agências do mundo do marketing.
(Kenneth Corbin , CIO EUA)