Kroes anuncia cobertura total da UE por banda larga

Todas as casas na União Europeia (UE) podem agora ter acesso a uma ligação básica de banda larga, com os serviços pan-europeus de acesso por satélite, sugere a comissária europeia para a Agenda Digital.

A vice-presidente da Comissão Europeia, Neelie Kroes  anunciou a cobertura total da União Europeia por serviços básicos de acesso à Internet em banda larga: todos os 28 países estão agora servidos pelo menos por ligações via satélite, sublinha a comissária. A responsável manifesta satisfação pela concretização de um dos objectivos da Agenda Digital, da qual é comissária, antes do prazo. A próxima etapa envolve disponibilizar acesso por  banda larga rápida no mesmo território.

O cenário de cobertura será este, de acordo com a Comissão:

– 96,1% do território servido com banda larga fixa (ADSL, VDSL , cabo, fibra , cobre) ;

– 99,4 % do espaço services com ligações em mobilidade (2G , 3G, 4G);

– 100% com services por satélite.

Segundo um comunicado da Comissão, três milhões de pessoas ainda não cobertas por redes de banda larga fixa e móvel. Correspondem a 0,6% dos agregados familiares e empresas de áreas isoladas ou rurais, onde a implantação da banda larga fixa ou móvel é mais complicado e caro, diz a Comissão.

“A UE é tecnologicamente neutra, mas para aqueles em áreas mais isoladas, o acesso por satélite é uma boa opção para estar, e é provável que assim permaneça”, segundo Kroes.

Muitos europeus não percebem como a banda larga via satélite é uma opção para eles, na visão da comissária. É por isso que a mesma lançou hoje o site broadbandforall.eu um serviço desenvolvido pela Associação Europeia de Operadores de Satélites (ESOA) para permitir aos cidadãos verificarem rapidamente as suas opções de banda larga via satélite .

Existem 148 satélites que fornecem serviços para os europeus. “Os pacotes básicos começam a partir de 10 euros por mês, com pacotes de 20Mbps de  25 euros por mês, sendo de 350 o preço médio das antenas parabólicas”, revela o comunicado.

No entanto, Kroes advertiu que a banda larga básica não é suficiente. “O acesso a velocidades de banda larga mais elevadas fiáveis e acessíveis, de 30 Mbps e 50 Mbps, são essenciais para o desenvolvimento económico da Europa e para a próxima geração de produtos e serviços digitais de televisão, eHealth, cloud computing e carros conectados”.




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