O grupo de líderes de empresas de electrónica nasce no quadro da estratégia da União Europeia para indústria da electrónica. E perspectiva a criação de 250 mil postos de trabalho até 2020.
O Electronics Leaders Group (ELG) reuniu-se quarta-feira pela primeira vez: o objectivo da organização é dar um novo impulso para colocar a Europa na vanguarda na concepção e fabrico de micro e nano-electrónica. E propõe-se investir 100 mil milhões de euros na União Europeia até 2020.
O conjunto de CEO – das 10 maiores empresas europeias de produção de semicondutores, forncedores de materiais e entidades de investigação – surge no âmbito da Estratégia Europeia para a Electrónica. Esta visa alcançar uma série de metas até 2020 : como facilitar o referido investimento da indústria, duplicar o valor da produção de micro -chips na UE, e criar 250 mil novos empregos directos.
O organismo presidido por Ben Verwaayen ( ex-CEO da BT e Alcatel ) e vai estabelecer , até o final do ano, uma agenda estratégica para inverter a tendência de queda de produção de chips na Europa, diz um comunicado.
“O Conselho Europeu de Outubro vai discutir a revolução digital que está a mudar a maneira como vivemos. A indústria europeia, dos carros aos cuidados de saúde dependem cada vez mais da electrónica. E são parte da vida das pessoas de uma forma que não poderia ser prevista há 10 anos. O papel que as empresas europeias terão nessa revolução digital depende das suas ideias e dos seus produtos “, afirmou a comissária para a Agenda Digital, Neelie Kroes.
O ELG vai colaborar com um conjunto de representantes das industrias cuja actividade depende da electrónica. O sector de electrónica emprega 2,46 milhões de pessoas na Europa de hoje.