Críticos dizem ser uma ideia conceptualmente errada e apontam exemplos da Apple e da Google.
A Microsoft está à procura de um ideal de sistema operativo: uma base de código unificada que possa ser executada em dispositivos que vão de smartphones a servidores . O software daria aos utilizadores uma aparência consistente em todos os dispositivos e aos programadores um conjunto comum de ferramentas de desenvolvimento.
“Nós devíamos ter uma interface para todos os nossos dispositivos. Devíamos ter um conjunto de programadores de APIs em todos os nossos dispositivos”, disse recentemente Terry Myerson (na foto), vice-presidente executivo do recém-criado Operating Systems Engineering Group (OSEG) da Microsoft, numa reunião com analistas financeiros.
A Microsoft formou o OSEG há três meses, como parte de uma ampla reorganização. Na altura, o CEO Steve Ballmer disse que o grupo iria supervisionar “todo o nosso trabalho no SO para consolas, dispositivos móveis, para PC, para sistemas de ‘back-end’” e “serviços de nuvem essenciais”.
Embora a ideia, apesar de tecnicamente difícil, soe convincente, os críticos dizem que é conceptualmente errada.
Por exemplo, apontam que Apple e Google ambas têm estratégias bem sucedidas com SO duais. A Apple tem o iOS para dispositivos móveis e o Mac OS para desktops e laptops. E a Google tem o Android para a mobilidade e o Chrome OS para laptops Chromebook e desktops.
(Juan Carlos Perez, Computerworld)