Mercado angolano garante mais de 10% do volume da facturação da empresa portuguesa nos últimos três anos.
A Microprocessador vai fornecer um Sistema de Gestão Técnica (SGT) para controlar em tempo real os consumos energéticos, a temperatura ambiente, a qualidade do ar e a funcionalidade dos equipamentos da Cidade Financeira em Luanda (Angola). O projecto está orçado em 840 mil euros, diz a tecnológica em comunicado.
A Cidade Financeira “é um novo complexo que está a ser construído de raiz para receber diversas entidades públicas e empresas em Angola”, explica a Microprocessador, que “fornecerá o SGT para os seis edifícios deste complexo. A partir de uma sala de controlo e em tempo real será possível monitorizar e controlar todas as variáveis importantes das torres, desde os consumos energéticos, passando pela temperatura ambiente, qualidade do ar, funcionalidade dos equipamentos (como elevadores, escadas rolantes ou ar condicionado) entre outros”.
“As boas referências que a Microprocessador tem em Portugal e em Angola no fornecimento de sistemas similares ao que vamos prover, foram com certeza factores determinantes para a escolha e confiança em nós depositadas”, refere Fernando Jorge, administrador da Microprocessador.
Segundo a empresa, o mercado angolano rendeu mais de 10% do volume de facturação da empresa nos últimos três anos.
A empresa desenvolveu SGT para o Centro Recreativo e Clínica Sonangol ou para a Torre Total, forneceu os sistemas de gestão das Centrais de Geração de Energia Elétrica de Benfica e Quartéis de Luanda, projectos que nototal “já renderam à empresa portuguesa mais de 2,4 milhões de euros”.
A empresa planeia agora “reforçar a sua presença neste mercado com a permanência de uma equipa em Luanda”. Já presente em Espanha, Bélgica, Polónia, Grécia e Angola, “o próximo passo na estratégia de internacionalização” passa pela Índia e Brasil.