Facebook activa TLS por norma

A empresa vai também possibilitar que conteúdos publicados na rede social sejam incorporados em sites, alargando assim a abrangência do seu negócio.

A Facebook tem agora um recurso de segurança chave, o protocolo  TLS (Transport Layer Security), activado por norma, que cifra os dados enviados por utilizadores da erde social para os servidores da empresa. Além disso, apresentoou um programa com o qual suporta a incorporação de conteúdos publicados na plataforma em sites externos.

A melhoria de segurança acompanha medidas já adoptadas por serviços como os da Google e o Twitter. Há dois anos, a rede social deu aos utilizadores a possibilidade de usar recursos de cifra baseada no protocolo TLS. Este é o sucessor do SSL (Secure Sockets Layer), um sistema de cifra com chave pública usada para garantir maior privacidade entre duas partes.
Mais de um terço dos utilizadores activou o TLS, mas devido a uma série de desafios de engenharia, a empresa não o activou por defeito, explica Scott Renfro, engenheiro de software da equipa de infra-estrutura de segurança da Facebook, em Londres.

O problema baseia-se na latência. A Facebook tem vindo a utilizar técnicas capazes de acelerar a resposta dos seus servidores a utilizadores situados em locais como Jacarta – que podem ser penalizados com um serviço mais lento, a partir de um servidor em da empresa em Prineville, Oregon, do que alguém no Canadá.

Uma sessão TLS envolve uma troca de dados capaz de demorar 600 milissegundos para uma pessoa em Jacarta, face a apenas 40ms para alguém em Vancouver. A empresa está a usar uma técnica para fazer essa troca de dados em menos tempo, e acelerar os tempos de resposta das páginas.

Rede expande-se para outros sites

Os conteúdos públicos da Facebook podem começar a aparecer por toda a Internet. O programa apresentado está limitado a um punhado de sites de notícias para começar : da CNN, Huffington Post, Bleacher Report, People e Mashable.

Se por exemplo o tenista, Andy Murray, anunciar na sua página que desiste da carreira, a CNN poderia incorporar a mensagem numa notícia no seu site, servindo de ligação para a rede social.  As mensagens podem incluir fotos, vídeos, “hashtags” e outros conteúdos.

A medida pode tornar a Facebook ainda mais visível na Internet e aumentar o envolvimento das pessoas com o site. Clicando em numa “hashtag” num “post” integrado vai levar as pessoas para conteúdo associado na Facebook.

Se o autor da entrada decidir mais tarde apagá-la ou torná-la privada, aparecerá uma mensagem no site a explicar isso, garante a Facebook.

(Jeremy Kirk e James Niccolai, IDG News Service)




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