Imagine Cup com vencedora portuguesa

Competição da Microsoft poderá vir a ter organização no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Ana Ferraz, a vencedora portuguesa do Imagine Cup, triunfou na categoria de cidadania na final mundial do Imagine Cup, competição da Microsoft que hoje termina em São Petersburgo (Rússia).

O projecto “For a Better World“, apresentado pela aluna de doutoramento da Universidade do Minho, consiste num dispositivo portátil que detecta o tipo de sangue em apenas cinco minutos.

O Imagine Cup é, segundo a Microsoft, “a maior competição internacional de tecnologia”, “subordinada a um tema altruísta e pretende encorajar e estimular os mais jovens a refletirem sobre como a tecnologia pode ajudar a dar resposta a problemas concretos da humanidade, nas suas diferentes esferas: saúde, educação, ambiente, entre outros”. A competição tem três categorias: inovação, cidadania e jogos.

Segundo a agência de notícias Angola Press, este país poderá vir a organizar o Imagine Cup no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A declaração foi efectuada na Rússia pelo responsável da Microsoft para o Médio Oriente e África, Amintas Neto, que considerou “ser importante que países que não falam a língua inglesa, como primeira língua, também participem na competição por se tratar de um concurso meramente internacional de forma a dar jus a diversidade do mesmo”. Nesse sentido, seria “por exemplo uma ideia boa de Angola passar a albergar o concurso do género a nível da CPLP”, disse.

Questionada sobre o assunto, a responsável de comunicação na Microsoft Portugal, Patrícia Fernandes, coloca algumas reservas e  lembra que “cada país seleciona os seus finalistas que depois se encontram numa final internacional onde competem os melhores de cada país. Por isso Portugal seleciona um finalista e Angola seleciona o seu finalista. Neste sentido, já se realiza [o Imagine Cup] em ambos os países”.

Mas “a final mundial é que é muito difícil de atrair. Não conseguimos ainda realizá-la em Portugal e imagino que seja pouco provável poder realizar-se em Angola num futuro próximo, por causa das infraestruturas de comunicações e afins”, refere.

Nesse sentido, também o jornalista português Hugo Séneca, da revista Exame Informática, em entrevista à mesma agência de notícias recomendou “aos concorrentes angolanos a melhorar as suas técnicas de apresentação, melhorando o domínio do seu inglês”.




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