A iniciativa “Acertar o Rumo” tem por objectivo não só qualificar os jovens profissionais portugueses na área das TI, mas também orientar a formação para conjuntos de competências e áreas com empregabilidade, ajustando a oferta à procura.
A Universidade de Coimbra e a iTGrow reuniram esforços na iniciativa certar o Rumo focada no aumento do nível de qualificação dos jovens profissionais portugueses em áreas das TI. O programa programa de formação profissional procura orientar competências competências para áreas com empregabilidade.
Um conjunto de empresas comprometeu-se a receber nos seus projectos, os alunos que tenham terminado com sucesso a fase formativa do programa, mediante a assinatura de um protocolo de adesão. Nesta fase já aderiram formalmente ao programa: Critical Software, BPI,Novabase, PT Comunicações, AIRC, Grupo Portucel Soporcel, ISA, Present Technologies e RedLight Software.
A iTGrow é uma empresa do grupo Critical Software e do BPI, cuja
missão está focada na descoberta, formação e desenvolvimento de talentos na área das TI. A iniciativa destina-se a profissionais com curso superior em domínios com base forte de raciocínio lógico e matemático (ex. engenharias, matemática, física), que pretendam redireccionar a sua carreira para a área das TI explica um comunicado.
Assenta num método de formação intensivo acompanhado e prático, dirigido às necessidades profissionais. A formação será promovido sob a forma de curso sem grau pela Universidade de Coimbra.
Como explica Luís Paquete, professor auxiliar convidado do departamento de engenharia informática da Universidade de Coimbra, “o fundamento do curso reside na profunda convicção que os jovens a seleccionar podem vir a encontrar nas TI melhores oportunidades profissionais. “Com o histórico académico que estes licenciados já possuem, as suas características pessoais e a motivação para as TI, acreditamos que uma formação técnica de qualidade poderá ser a solução para o seu novo rumo profissional, permitindo responder a necessidades concretas das empresas nacionais”, explica.
A directora-geral da iTGrow, Catarina Fonseca, conta
“com o indispensável apoio (…) da Universidade de Coimbra, para desenhar em conjunto este programa rigoroso e exigente, focado nas técnicas de programação em Java”, revela. O programa terá a duração total de 22 meses, repartidos por um período de 10 meses de formação académica, e outro período de 12 meses de consolidação e formação prática em trabalho – conseguido através da realização garantida de um estágio profissional remunerado numa das empresas aderentes ao programa.
Candidaturas nos próximos dois meses
Nos dois próximos meses estará em curso a fase de recrutamento e selecção dos jovens que vão integrar a 1ª edição do programa, através da realização de provas para identificação de candidatos, e da validação conjunta (Universidade de Coimbra e iTGrow) em formato de entrevista, para se encontrarem os melhores 25 candidatos. As candidaturas poderão ser submetidas desde já através do preenchimento de um formulário disponível em www.acertarorumo.pt.
A formação terá um custo total para o estudante de 2 850 euros a serem pagos no ato de inscrição para a fase lectiva do programa. Os formandos têm à sua disposição várias linhas de crédito à formação existentes no mercado.
A fase lectiva da primeira edição do Acertar o Rumo terá início em Setembro de 2013, em data a definir de acordo com o calendário lectivo da Universidade de Coimbra
O período de consolidação – estágio profissional remunerado, deverá ter início em Agosto de 2014.
Estágios de 750 euros
As empresas aderentes ao “Acertar o Rumo” vão acolher, em contexto de estágio profissional, os formandos garantindo as condições de remuneração (na ordem dos 750 euros brutos). Deverão assegurar também um projecto com contexto propício para o desenvolvimento das competências envolvidas (âmbito técnico, formação e acompanhamento adequados).
Adicionalmente, e caso pretendam, estas entidades podem ainda suportar a fase formativa do curso a um ou mais formandos, numa lógica de contribuição social. “O papel destas empresas é crucial para o sucesso do programa uma vez que visa garantir a componente de formação “on-the-job”, bem como facilitar aos formandos a entrada no mundo do trabalho dando-lhes a possibilidade de pagarem o empréstimo que tenham contraído para completar a formação”, refere Luís Paquete da Universidade de Coimbra.