Várias empresas negam envolvimento no PRISM

Facebook, Apple, Yahoo e Google dizem ser falsas as alegações da sua participação no programa de vigilância dos EUA, PRISM, sobre as suas redes.

Face às acusações de deixarem a NSA e o FBI acederem directamente aos seus servidores, várias empresas com negócio assente na Internet, negaram o seu envolvimento nessas iniciativas. A Facebook, por exemplo, classificou as alegações da sua participação no programa PRISM como imprecisas.

“Nós não oferecemos a qualquer organização governamental com acesso directo aos servidores do Facebook”, disse a empresa numa declaração atribuída ao seu Chief Security Officer, Joe Sullivan. “Quando à Facebook são solicitados dados ou informações sobre indivíduos específicos, examinamos cuidadosamente qualquer pedido face à necessidade de cumprir todas as leis aplicáveis, e fornecer informações apenas na medida exigida pela lei”.

“A Yahoo! leva a privacidade dos utilizadores muito a sério. Nós não fornecemos o governo, com acesso directo aos nossos servidores, sistemas ou rede”, disse um porta-voz da Yahoo.

A Google também disse que analisa todos os pedidos de dados do utilizador com cuidado. “De tempos em tempos, as pessoas alegam que criamos uma ‘porta dos fundos’ para o governo nos nossos sistemas, mas a Google não tem uma ‘porta dos fundos’ para o governo aceder a dados particulares dos utilizadores”, disse a empresa num comunicado.

A Apple também negou envolvimento, dizendo que nunca tinha ouvido falar de PRISM, de acordo com reportagens da imprensa.

(Stephen Lawson/IDG News Service)




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