O governo britânico vai financiar projectos dedicados a aplicações de implantes crânio-faciais e a jóias.
O secretário de Estado britânico da economia, Vince Cable, anunciou planos de investimento em projectos de investigação inovadores com recurso a impressão 3D, no valor de 14,7 milhões de libras – cerca de 17,3 milhões de euros.
A maior parte do investimento – 8,4 milhões de libras – será disponibilizada pelo Technology Strategy Board, juntamente com o Engineering and Physical Sciences Research Council, o Economic and Social Research Council, e o Arts and Humanities Research Council. O sector privado deverá contribuir com uma soma adicional de 6,3 milhões de libras para ajudar a financiar 18 projectos inovadores de investigação e desenvolvimento, com a duração de um e três anos.
A tecnologia, também conhecida como “fabrico aditivo”, já é usada num vasto conjunto de indústrias, incluindo a de produtos farmacêuticos, de automóveis e de fabrico em metais. Os projectos eleitos para financiamento vão desde os de aplicações de implantes crânio-faciais, articulações artificiais para ancas e instrumentos cirúrgicos, e um projecto para melhorar a produção de jóias de ouro, com a impressão 3D.
As impressoras 3D já estão a ser usadas em muitas empresas e a Gartner acredita que as impressoras 3D de nível empresarial estarão disponíveis por menos de 2000 dólares, em 2016. A analista considera que a tecnologia tem bastante potencial para mudar a maneira como as transacções comerciais são realizadas.
Desde 2009, a MakerBot emergiu como uma das mais importantes empresas de tecnologia de impressão 3D, para o mercado doméstico. Actualmente está em negociações para ser comprada por outras entidades, segundo revelou o Wall Street Journal, sem citar o nome dos interessados.
(Sophie Curtis, Techworld.com)