Prisão preventiva para seis dos 11 acusados de roubo de cobre à PT

Só este ano, grupo pode ter transaccionado mais de um milhão de euros.

Seis dos 11 detidos na semana passada acusados de furto de cobre nas linhas subterrâneas da Portugal Telecom (PT) na zona de Lisboa ficaram hoje em prisão preventiva, revelou em comunicado o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.

A medida foi aplicada “por receio fundado de continuação da actividade criminosa, de fuga e de perturbação da investigação”, e também por haver indícios dos arguidos terem organizado “uma estrutura criminosa destinada ao furto de cabos de cobre da linha telefónica existente nos traçados subterrâneos da área metropolitana de Lisboa pertença da PT”.

Segundo o DIAP, esta organização para “o furto de cobre nas linhas subterrâneas inactivas” da PT tinha uma “vasta experiência adquirida enquanto (antigos) funcionários das empresas subempreitadas pela PT”.

O grupo tinha ainda “elementos que se dedicavam à separação de todos os componentes dos fios de cobre e por outros que procediam à receptação do material furtado, normalmente empresas de resíduos industriais, que faziam a introdução no mercado lícito deste tipo de metais não preciosos”.

Só este ano, “as transações realizadas por alguns elementos do grupo” podem ter sido superiores a um milhão de euros.

Na mesma operação, designada “Linha Segura”, “foram apreendidas 20 toneladas de cobre e chumbo, 10 mil euros em numerário, nove viaturas e diversa maquinaria industrial pesada”.




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