Ericsson interessada nas telecomunicações de Angola

Fabricante está em 21 países africanos e quer ter operadores angolanos “no futuro”.

Angola ainda não tem operadoras associadas à Ericsson, mas a fabricante espera que isso venha a suceder “no futuro”, revelou Shiletsi Makhofane, responsável sul-africano para os mercados sub-sariana da Ericsson, ao jornal “O País“.

“Já estamos no mercado angolano a fornecer infraestruturas, mas áreas como, por exemplo, a gestão de redes tem a ver com a maturidade do mercado e esperamos que um dia em Angola possa haver operadoras que pretendam ser nossos parceiros para que possamos fornecer outros tipos de serviços, mas actualmente não temos nada em discussão sobre esta matéria”, refere.

Em África, diz Makhofane, a fabricante é “fornecedor da maioria das operadoras, em termos de estabelecimentos das TICs e temos áreas-chaves como, por exemplo, no fornecimento das áreas de voz e dados na telefonia móvel. Também temos capacidades de fornecimento nas áreas de OBS e OCS que são de tarifas e cobranças, e realizamos serviços de manuseamento de actividades de redes”, estando a “a gerir redes em 21 países africanos, e, isso é importante para nós porque dá-nos a possibilidade dos nossos clientes concentrarem-se apenas nos seus clientes, enquanto tratamos das questões de infraestruturas”.

O responsável da fabricante nota que “há mais pessoas com telefones móveis do que com contas bancárias”. Com essa realidade, “o objectivo na região é garantir que as pessoas não usem os telefones só para falar, mas também para outros fins, como por exemplo, as questões financeiras. E, a minha percepção sobre Angola é que a maioria da população é jovem e são esses jovens que utilizarão esse tipo de serviços”.


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