Mobilidade é prioridade à procura de líder

Os fornecedores mais tradicionais de TI não estão a liderar a evolução e adopção da mobilidade com software. E os clientes também não estão a contratar os líderes para as suas iniciativas de mobilidade de acordo com a Appcelerator.

A mobilidade de tornou-se uma prioridade para os executivos, mas mesmo assim as empresas carecem de liderança interna para as iniciativas de suporte à comunicação e computação móvel. E os fornecedores de TI, como a IBM e a Oracle, não estão a corresponder às expectativas, defende um estudo da Appcelerator, baseado num inquérito a 770 “líderes empresariais”, incluindo CEO, CIO e gestores de desenvolvimento de aplicações móveis.

Questionados sobre qual é o tradicional “mega- fabricante” a liderar  a evolução das tecnologias de mobilidade, 28% citaram a Microsoft, 15,8 a SAP 15,8,  e 10,8% a Oracle. A IBM foi referida nessa posição por 7,3%  e 4,6 % mencionaram a HP.

“As empresas estão acostumadas a procurar liderança nessas empresas ” – mas não estão obtê-la, disse Michael King, director de estratégia da Appcelerator, para o sector empresarial. “O problema é agravado pelo facto de as empresas, também não estarem a recrutar essa liderança”, disse King. As empresas não têm contratado gestores ou responsabilizado vice-presidentes pela mobilidade, nem têm criado centros de mobilidade.

Apenas 21% planeia estabelecer um centro desse tipo, e a sua agenda para fazer isso não é clara, disse King. Perto de 60% das empresas não tem tais planos, diz o estudo. Mas seria inteligente fazê-lo: “as empresas que adoptaram como prioridade a vertente de mobilidade na sua evolução estão a ter resultados impressionantes”, garante King.

Ele cita como exemplo, a Mitsubishi Electric, cuja aplicação para apresentação de preços e catálogos gerou 30 milhões de dólares, em vendas no primeiro ano. Apesar da falta de liderança dentro de suas empresas e nos seus fornecedores, os inquiridos prevêem que 2013 será o ano durante o qual número de aplicações de mobilidade desenvolvidas internamente vai superar o número de novas aplicações desenvolvidas, nas mesmas circunstâncias, para PC. A maioria dos entrevistados está a planear desenvolver pelo menos cinco aplicações móveis em 2013.

Os executivos vêem as aplicações móveis como factores de transformação. Assim, esperam que ajudem no relacionamento com os clientes e com os funcionários, oferecendo capacidade competitiva, e suportem o crescimento das receitas e da eficiência.

Mas os obstáculos para alcançar o sucesso na mobilidade incluem vários factores, segundo o estudo:

– a escassez de recursos para as iniciativas para a mobilidade, a falta de padronização nas tecnologias;
– a inexistência de uma direcção ou estratégia clara;
– a necessidade de integração com o fluxo de dados empresariais ,
– a descentralização das iniciativas de mobilidade esforços móveis.

Outras conclusões:

– Quase 50% dos entrevistados acredita que a HP não entende a mobilidade
– 44% pensa o mesmo da Oracle;
– 81% prevêem que as empresas tradicionais em mercados maduros, serão suplantadas por novas empresas apostadas na mobilidade;
– As aplicações móveis são omnipresentes no mundo do consumidor, as empresas estão apenas a começar: 73% das organizações desenvolveu menos de cinco aplicações; 39% não  têm nenhuma ou apenas uma desenvolvida;
– 55% das empresas colocam a mobilidade no topo ou perto do topo da sua lista de prioridades;
– o Apple iOS e o Android, são as principais plataformas empresariais de mobilidade;
– 94 % das empresas vão investir em capacidades de conectar aplicações móveis a sistemas de cloud computing e a sistemas de back-end;
– 66% planeiam desenvolver aplicações para relacionamento com os empregados;
– a segurança na mobilidade continua a ser uma preocupação, especialmente com a autenticação e autorização.




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