Só 40% dos CIO ibéricos participam em decisões

A falta de conhecimento dos restantes gestores sobre o potencial da aplicação da tecnologia ao negócio dificulta o crescimento empresarial, considera a maioria.

Os actuais líderes empresariais precisam de aproveitar todo o valor que oferece a tecnologia, de acordo com o recente estudo da CA Technologies – ‘The Future Role of the CIO; Digital Literacy’. O estudo revela que 89% dos CIO inquiridos na Península Ibérica, acredita que a falta de conhecimento dos gestores face à aplicação da tecnologia no negócio pode dificultar o crescimento empresarial.

Em concreto, 40% dos CIO que participaram neste estudo acreditam que os decisores de topo não entendem o impacto das novas e emergentes tecnologias. Os CIO abordados temem que esta falta de compreensão esteja conduzir a vários factores negativos: perda de oportunidades de negócio e de investimentos, uma reduzida capacidade de resposta da empresa às necessidades do mercado, a perda de competitividade e o atraso no lançamento de produtos.

De acordo com o estudo, mais de um terço (35%) dos CIO inquiridos na Península Ibérica acredita que os principais executivos da empresa veêm as TI como um custo associado ao negócio. E não como um meio através do qual poderão fazer crescer a empresa, ou mesmo optimizar processos tornando-os mais eficientes, aumentando a agilidade e a competitividade.

Como tal, não será surpresa que apenas 40% dos CIO portugueses e espanhóis participem nos processos de tomada de decisões estratégicas. Isto é um entrave à criação e desenvolvimento de estratégias digitais por parte dos principais responsáveis das diferentes equipas da empresa, segundo a CA.

“Assistimos cada vez mais a um maior envolvimento dos CIO com a direcção das empresas e que são cada vez mais eficazes na comunicação do valor da tecnologia”, afirma Pedro Ligero, director geral da CA Technologies Ibéria. “Mesmo assim, apesar de estarem mais sintonizados com os respectivos negócios do que estavam há 10 ou 20 anos, os CIO ainda têm de lutar contra a ideia de que a tecnologia pode melhorar a eficiência dos processos, mas que não pode aportar valor por si mesma”.




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