Mercado de trabalho do cibercrime está a pagar bem

O mundo do cibercrime está cada vez mais especializado e desenvolveu um ecossistema de serviços auxiliares na execução de operações botnet de acordo com um investigador da Fortinet.

“Antes, os operadores de botnets faziam tudo sozinhos”, diz Derek Manky, investigador sénior da divisão FortiGuard, da Fortinet, que acaba de lançar o seu “2013 Cybercrime Report” sobre o tema. Segundo as conclusões do relatório, o mundo do cibercrime está cada vez mais especializado e desenvolveu um ecossistema de serviços auxiliares na execução de operações de botnet. Além disso, os serviços são bem pagos.

O universo de terceiras partes para assistência técnica, inclui consultores de crime para ajudar aspirantes no aluguer , “leasing” ou compra de redes botnet. Ou mais interessante, apresenta serviços de gestão para proteger as botnet, através de técnicas de mudança frequente de endereços  de IP.

A excepção nas remunerações é o que  o cibercrime  pagar a indivíduos para ajudarem a transpor as barreiras dos sistemas de CAPTCHA. Pagam um dólar por cada inserção nos CAPTCHA.

Quando a botnet encontra páginas da Web com um sistema CAPTCHA de barreira ao spam, apresenta-o automaticamente ao contratado sentado num computador, que digita a chave e desbloqueia o acesso para a botnet.

Os preços de alguns serviços referidos no relatório da Fortinet:

– Serviços de consultoria para configuração de botnet : 350 a  400 dólares;

– Infecção e serviços de distribuição são: 100 dólares por mil instalações de malware;

– Aluguer de botnet: 535 dólares por ataques distribuídos de negação de serviços (DDoS), cinco horas por dia durante uma semana.

– Serviços de descoberta de passwords (“Cloud Cracking”): 17 dólares for 300 milhões de tentativas, o que demora 20 minutos.




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