Tecnologias empresariais que vão desaparecer em 2013

Os Windows Phone e os BlackBerry estão entre as sete apostas de especialistas, ao lado do fax e do PBX.

Chame-os de “os maiores falhanços do mercado tecnológico”. Em 2013, algumas tecnologias vão desaparecer. Para os executivos de TI que procuram fazer planos de contingência e aprovar orçamentos, estas podem ser tecnologias a evitar.

1. Aplicações legadas
Isto significa que não se terá de executar ou manter aplicações legadas num centro de dados. Ainda se pode depender de aplicações legadas, mas não se irá executá-las da mesma maneira ou geri-las nos próprios data centers.

Porquê: Gartner diz que SaaS está agora a substituir e expandir aplicações legadas.

2. Aplicações móveis
Os mais brilhantes pensadores da tecnologia têm previsto o fim das apps há algum tempo. Doug Pepper, da empresa de capital de risco InterWest Partners, diz que as aplicações se transformarão em agentes inteligentes que sabem sobre as nossas preferências, localização, hora do dia e até mesmo a nossa agenda.

Não precisaremos mais de uma aplicação de meteorologia ou mesmo uma widget. Em vez disso, o telemóvel irá personalizar o ecrã inicial para fornecer apenas os dados de que precisamos com base nas nossas próprias personalizações. Isso significa não ter de gerir centenas de aplicações.

Porquê: Aplicações móveis: App vs App Nativa.

3. As tradicionais áreas de trabalho
Este é um paradigma interessante que pode exigir alguns ajustes no nosso pensamento. Hoje, o PC desktop é onde se guardam as aplicações e fotografias dos filhos. Ao longo dos últimos anos, no entanto, dispositivos como o Google Chromebox mostraram quão antiquado é um desktop. (O Chromebox tem apenas um browser. E nenhuma área de trabalho.)

Antonio Piraino, da ScienceLogic, diz que o desktop irá desaparecer em 2013, com as empresas cada vez mais a deslocarem-se para a área de trabalho virtual na nuvem.

Porquê: Windows 8 não traz boas vendas para PCs de consumo.

4. Smartphones BlackBerry
As previsões sobre a morte iminente do smartphone BlackBerry já circulam há mais de um ano. Atrasos constantes nas actualizações do sistema operativo e gestão do volume de negócios são apenas uma parte do problema.

A verdadeira questão: os funcionários querem um telemóvel de consumidor que possam usar no trabalho. Estamos ligados 24 horas por dia, sete dias por semana, pelo que ter um dispositivo da empresa onde não é possível jogar Angry Birds não faz sentido.

Porquê: Novos dispositivos BlackBerry 10 impressionam, mas podem salvar a RIM?

5. Windows Phone
Android e iPhone ganharam e, em 2013, a Microsoft pode finalmente decidir desistir do Windows Phone. Por mais que a plataforma combine com o Windows 8 e os tablets Surface, o interesse do consumidor não será – nem de perto – relevante. A IDC espera que o Windows Phone obtenha uma quota de mercado de 11%  em 2016, enquanto a Ovum sugere uma quota de 13% em 2017, mas há poucos sinais de que os utilizadores do Android e do iPhone estejam prontos para a mudança.

Das 40 pessoas que conheci numa recente conferência de tecnologia, poucas tinham um Android, o resto tinha iPhone e nenhuma um Windows Phone. Se os “early adopters” desistirem desta plataforma, o que vai restar?

Porquê: Windows Phone pode superar BlackBerry, mas isso importa?

6. Private Branch Exchange (PBX)
O telefone de mesa no espaço de trabalho pode estar a acabar. Adam Hartung, da consultora Spark Partners, diz que a maior queda na tecnologia em 2013 será o tradicional sistema corporativo de PBX.

O problema é que os custos crescentes e taxas de manutenção parecem cada vez menos atraente para as empresas, especialmente quando os funcionários começaram a trazer os seus próprios gadgets para o trabalho e os utilizam exclusivamente. “Os funcionários estão felizes por trazerem o seu próprio telefone”, diz Hartung. “As empresas só precisam de saber como cobrar e gerir as ligações”.

Porquê: Implementando VoIP: Lições aprendidas ao tentar matar o PBX.

7. Máquinas de fax
A máquina de fax desaparece finalmente no próximo ano, diz Keval Desai, sócio da InterWest. Todos sabemos que o fax é um sinal de uma outra época, quando os nossos dados fluíam através das linhas telefónicas. Novos serviços, como o Adobe EchoSign, oferecem uma maneira para que advogados, agentes de seguros ou agentes imobiliários obtenham uma assinatura digital verificável e transmitam contratos legais com autenticação completa.
(CIO/IDG Now!)




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