O conglomerado japonês diz que as MRAM podem substituir as SRAM actualmente usadas com os CPUs móveis.
A Toshiba desenvolveu uma nova versão de baixa potência e elevada velocidade da memória MRAM ( “magnetoresistive random access memory”), que diz poder reduzir em dois terços o consumo de energia para CPUs de telemóveis.
A empresa disse esta segunda-feira que a sua nova MRAM pode ser usada em smartphones como memória “cache” para os processadores móveis, substituindo a SRAM amplamente utilizada hoje.
“Recentemente, a quantidade de SRAM utilizada em processadores de aplicações móveis tem vindo a aumentar, e isso tem aumentado o consumo de energia”, disse o porta-voz da Toshiba, Atsushi Ido.
“Esta investigação está focada na redução do consumo energético, enquanto aumenta a velocidade, em vez de aumentar a quantidade de memória”.
A diminuição do consumo de energia em dispositivos móveis é um foco para os fabricantes de dispositivos, enquanto o aquecimento e a vida útil da bateria são as principais preocupações para os consumidores. A MRAM usada na “cache” de memória terá vários megabytes de armazenamento. A tecnologia também está a ser desenvolvida pela Toshiba e por outras empresas para obter maior capacidade de armazenamento, como possível substituto para as memórias flash e DRAM.
A MRAM usa o armazenamento magnético para manter o controlo dos bits, em contraste com tecnologias mais actuais de RAM, que utilizam cargas eléctricas. A nova tecnologia é não-volátil, retendo os dados mesmo sem energia, mas geralmente requer mais corrente eléctrica para funcionar a velocidades elevadas.
Ido disse não haver prazo para quando a nova MRAM irá chegar ao mercado.