Entidades financeiras vão gastar mais de 17 mil milhões de dólares em medidas de retaliação, transacções, segurança de dados e equipas de segurança.
O investimento global em infraestrutura de segurança financeira terá um total de 17,14 mil milhões de dólares até ao final de 2017, de acordo com a ABI Research. Isso inclui gastos com medidas de retaliação, de transacções e segurança de dados, bem como políticas e procedimentos – como equipas de segurança formadas para combater malwares sofisticados, desenvolvidos por cibercriminosos organizados.
Kits de exploração, troianos para ataques bancários e botnets são usados em conjunto com tácticas de engenharia social em ataques persistentes e altamente esquematizados, observaram os analistas da ABI Research.
A analista também prevê que, com a crescente digitalização de infraestrutura crítica, sectores como os de energia e saúde, inevitavelmente, tornam-se vulneráveis às mesmas ameaças.
“Bancos e outras instituições financeiras estão sempre um passo atrás, apesar da implantação de algumas das soluções de cibersegurança mais avançadas disponíveis no mercado”, disse a analista sénior de segurança da ABI Research, Michela Menting.
“A falta de coperação e partilha de inteligência em larga escala no sector financeiro é uma grande desvantagem no combate às ciberameaças. Enquanto os cibercriminosos estão activamente a partilhar ferramentas e informações sobre vulnerabilidades, os bancos estão dando o seu melhor para encobrir as falhas e proteger as suas reputatações”, disse Menting.
(CSO/IDG Now!)