Documento será conhecido até final do ano, reiterou o responsável governamental pela sua execução.
Acesso à banda larga e mercado digital europeu único, investimentos em investigação, desenvolvimento e inovação, literacia e inclusão digital, combate à fraude e evasão fiscal, desafios da sociedade e empreendedorismo e internacionalização.
Estas são as seis grandes linhas de orientação para a Agenda Digital portuguesa, documento que deverá ser conhecido nas próximas semanas, garantiu Carlos Oliveira, secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, que revelou estas linhas no Congresso das Comunicações, que hoje terminou em Lisboa.
À margem do evento, clarificou ao Computerworld que o tópico dos desafios da sociedade se prendem, por exemplo, com a agilização da justiça.
Carlos Oliveira considerou ainda que “são precisos mais conteúdos”, agora “é preciso uma aposta em software (serviços e produtos) após se ter investido em infra-estrutura e hardware”.
Salientou ainda a necessidade de Portugal se tornar uma “startup nation”, um país de novas empresas, bem como na aposta no “nearshoring” e em centros de excelência no país, e “o Governo quer apoiar este tipo de investimentos”.
Para este responsável governamental, os próximos grandes desafios são a definição de uma “estratégia clara e ambiciosa proposta” pelo sector das TIC, a cooperação entre TICs e Estado, o apoio das grandes empresas às PMEs nos processos de internacionalização e ainda a formação.